29.

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Gabriela 📌

Sinto a água fria cair pelo o meu corpo, encarando o homem grande a minha frente.

Não foi um bicho de sete cabeças. Finalmente perdi a minha virgindade. Eu não sei o que deu em mim, eu só vi uma oportunidade boa e queria fazer aquilo, então fiz. Eu tava me sentindo pronta.

Eu sei que posso ter feito ou com a melhor pessoa, ou com a pior pessoa para perder a minha virgindade. Eu tive a escolha de escolher, mas só Falcão me passava a confiança. Só com ele que eu sentia a vontade de fazer.

Eu estava dolorida, sentia uma ardência no local. Mas eu estava tranquila com isso, até porque eu já pesquisei sobre o assunto. Apesar de não saber nada, eu também sabia um pouco.

O que mais me tranquilizou, foi Falcão ter me respeitado em todos os momentos e ter me dado a escolha de querer ou não. Não tenho explicação para dizer o quanto esse momento irá ficar guardado em minha memória. Um momento único,

Falcão: Ta sentindo dor? — sinto suas mãos serem passadas por trás da minha cintura.

Eu ainda me sentia muito envergonhada em ficar sem roupa na sua frente, mas com ele, eu me sentia confortável.

Gabi: Eu só tô um pouco dolorida. — escuto sua risada — Você tá muito risonho, não parece o Falcão antigo.

Falcão: É? — beija meu pescoço, fazendo eu me arrepiar com o seu toque.

Gabi: Sim... — falo um pouco fraca.

[...]

Saio do banho, passando a toalha pelo o meu corpo. Falcão ficou continuando o seu banho. Fui até a sua bolsa e procurei uma camisa qualquer dentro dela, já que a minha era curta demais. Visto ela, finais sem calcinha, já que estava dolorida.

Ando até a cama e deito nela, vendo Falcão sair do banho e andar até a sua bolsa, pegando um calção. Ele veste o calção e se vira pra mim, vindo deitar na cama.

Fico quietinha na minha, até sentir ele me puxar para perto dele e agarrar minha cintura. Continuo calada, até sentir a respiração pesada dele no meu pescoço.

Não demora muito para eu pegar no sono.

[...]

Abro o meu olho, sendo acordada com uma gritaria.

Forço a minha visão um pouco, lembrando e tudo que aconteceu na noite anterior. Sorrio ao lembrar, e olho para o lado onde Falcão dormia tranquilo com a cabeça no meu pescoço.

Hoje era domingo, o grande dia do meu aniversário.

Finalmente meus desejados dezoito anos!

Escuto alguém bater na porta e tomo um susto, vendo Falcão acordar e olhar para a porta.

Foguinho: Acorda porra! Nós vai fazer uma surpresa pra Gabi! — escuto a voz de Pedro e olho para Falcão, que faz sinal de silêncio para mim.

Falcão: Tô indo, pera aí! — grita, passando a mão pelo o rosto.

Foguinho: Já é. — escuto os seus passos saírem de perto do quarto.

Sobre Nós [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora