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Gabriela 📌

O meu dia na praia foi perfeito!

Nunca ri tanto com eu ri hoje, foi muito bom de verdade! Tava cansada demais. Ainda tive que ir na farmácia comprar um remédio de dor de cabeça.

Acabei bebendo um pouco e fiquei com uma leve dor de cabeça chata, como não tinha remédio em casa, acabei indo comprar. Fui na farmácia, comprei o remédio e segui meu caminho de volta pra casa.

Tava tranquila andando, até passar pela antiga igreja que eu frequentava com os meus pais e ver a minha irmã com um barrigão e seu marido ao lado dela. Logo chegou Paulo e Cátia sorrindo para ela, e abraçando a mesma.

Paro de andar e fico olhando aquela cena da família feliz.

Quanto tempo será que ela tava grávida e nem se quer falou comigo?

Uma mulher começou a tirar fotos deles e logo, todos saíram de dentro da igreja, olhando para a cena na família feliz. Começou uma contagem e um balão foi estourado, soltando uns papéis da cor rosa.

As pessoas começam a comemorar e o olhar de Letícia, minha irmã, bateu com o meu, ela comentou alguma coisa com o marido e todos me olharam, parando de sorrir. Nego com a cabeça, respirando fundo e saindo de lá o mais rápido possível.

Eu não vou chorar.

Eu não vou chorar!

Como eu queria chegar em casa muito rápido, acabei indo por um lugar que não costumo ir muito.

Entro em um beco, vendo alguns homens fumando e conversando. Penso duas vezes, mas resolvo passar por lá.

Assim que passo por eles, escuto umas risadas deles.

— Oh lá em casa! — escuto a voz do homem.

— Mina gostosona, cobra quanto pra uma noite comigo? — sinto meu coração acelerar e meu nervosismo começar.

— Essa tem cara de transar bem! — todos riram.

— Tá achando que vai aonde, princesa? — um dos homens entra na minha frente. Ele tinha cheiro de bebida, misturado com drogas.

Olho pra ele tentando passar, mas ele segura no meu braço.

— Uma seção de sexo rapidinho e tu passa. — me encosta na parede e eu começo a me desesperar.

Gabi: Para, me solta! — falo com voz de choro, sentindo medo.

— Fica tranquila, vai ser rapidinho. — os outros homens riram.

Gabi: Não, para! Não quero, por favor, me solta! — sinto lágrimas descendo pelo meu rosto e me desespero.

— Tu tem o que querer não, princesa. — coloca a mão na minha cintura e eu tento me afastar, mas é em vão — Prometo que vai ser rápido e tu vai gostar. — começa a mexer na sua bermuda.

Gabi: Não, por favor! Tira a mão de mim. — falo um pouco mais alto.

— Bico calado. — vai descendo sua mão para minha bunda.

Sobre Nós [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora