12.

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Falcão 📌

Eu tava na boca, pensando nas parada que rolou ontem.

A mina nunca tinha beijado. Se ela nunca beijou, deve ser virgem ainda. Nem parecia que ela não sabia beijar, mina representou no beijo, me deixou instigando pra caralho.

No começo eu tive que dar aquela ensinada e pá, mas depois...

Mas um tempinho naquele beijo e eu ia sair de lá com ela, papo que eu queria transar com ela mermo. E ver que uma mina gostosa dessa, nunca foi tocada ou beijada, me instiga mais ainda. Saber que eu estaria sendo o primeiro a provar aquilo... Eu já coloquei na cabeça que eu quero ela.

Mermo que depois que aconteça os bagulho, ela saía pegando geral, mas pelo menos eu vou ter sido o primeiro a provar o sabor dela. É isso mermo, pô. Talvez eu não queria deixar o Azevedo ficar com ela, porque eu quero ser o primeiro mermo, não quero pegar baba dos outros não.

Saio dos meus pensamentos quando Jacaré e Foguinho me chamam.

Jacaré: Tá surdo, caralho? — olho para ele — Mês que vem tem uma missão massa pra nós, vai ser papo de ganhar um malote bom mermo.

Falcão: Pode pá, manda a ficha de tudo. — ajusto meu corpo na cadeira.

Jacaré: Tu e nem o Foguinho vai. — olho pra ele confuso — Quero meu braço direito e esquerdo no comando, os dois vão ter que ficar ligado. Vou ficar uma semana fora, quero ver como os dois vão comandar o bagulho.

Falcão: o bagulho é muito perigoso? — ele nega.

Jacaré: Talvez eu volte antes, vou pro Paraguai, ver os bagulho das drogas e pá. — concordo com a cabeça — Passa pra casa que já deu teu horário.

Falcão: Tá muito mandão. — ele ameaça pegar o fuzil, fazendo eu levantar as mãos em forma de rendição — Calma chefinho, tu leva tudo pro coração. — Foguinho rir — E tu, vai trabalhar, que teu plantão tá te esperando. — gasto ele, que fecha a cara.

Jacaré: Só por ter gastado o cara, vai ficar de plantão amanhã. — cruzo os braços e Foguinho rir.

Foguinho: Gasta mais, filho da puta. — ameaço ir pro lado dele, que corre pro lado do Jacaré.

Jacaré: Tu é muito medroso, nem parece bandido. — solto um sorriso de lado. Sou assim mermo, gosto de gastar e pá, mas não gosto de ficar rindo não, aí já é muita liberdade. Quer rir, vai no dentista.

No máximo eu dou uns sorrisos de lado, agora ficar rindo não, bagulho que não tenho vontade. Se eu for rir, é muito raro, raro mermo.

Jacaré: Passa pra casa logo, Falcão. — pego minha pistola, colocando na cintura.

Falcão: Só vou porque tô cansado mermo, se não eu não ia. — falo assim que saio da salinha e escuto Jacaré me xingar de longe.

Pego minha moto, descendo o morro na maior tranquilidade, junto da contenção, até ver Gabriela com Thiago nós braços, descendo o morro.

Deus tá ao meu favor, papo reto.

Percebo que era ela por causa do seu cabelão, o tamanho e o corpinho.

Sobre Nós [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora