Welcome (Camila/You G!p) - Segunda Temporada

C12

É o fim da picada....

Camila Cabello Lyonne Point of View

Tiro o carro da garagem irritada, respiro fundo tentando manter a calma. Ele é o meu filho, sabe o que fazer. Nós fazemos o que temos que fazer. É o nosso lema.

Dirijo com calma até a escola, a diretora me ligou dizendo que Lucca se meteu em uma briga com um colega de classe, isso nunca havia acontecido antes. S/n já foi acionada e está saindo do hospital para ir até o colégio.

Paro o carro na vaga preferencial e abro a porta saindo para fora e entrando na escola, essa que está com várias crianças andando pelos corredores. O sinal toca e elas correm de um lado para o outro. Paro em frente a sala da diretora Jemima Kirke e bato na porta, ela logo autoriza a entrada.

— Boa tarde senhora Lyonne, como está? Por favor, sente-se. - Diz apontando para a cadeira confortável em sua frente. Todos se referem a mim pelo sobrenome de S/n, associam o sobrenome Cabello apenas quando se trata da minha área profissional e eu prefiro assim, uso meu nome para o meu consultório mas amo ser chamada de "senhora Lyonne".

— Estou bem. Minha esposa já está chegando, ela teve que deixar o hospital para vir, pode aguardar um minuto? - A mulher assente.

— Consegue ligar para ela? Qualquer coisa adianto você sobre alguns assuntos. - Concordo e disco o número de S/n, a mulher diz que está na rua da escola e que já vai estacionar. Vou comentando com a diretora quando batem na porta.

— Perdão a demora, senhora Kirke. - Minha esposa diz entrando e sentando ao meu lado. Ela passa a mão rapidamente em minha barriga, claro, não poderia deixar de cumprimentar o bebê e dizer que a mamãe está por perto. S/n em seguida repousa sua mão em minha coxa e eu coloco minha mão sobre a dela.

— Bom, podemos começar. O motivo do chamado para que vocês, mães, comparecessem ao colégio é devido ao comportamento do seu filho, Lucca. Ele se meteu em uma confusão hoje com um colega de classe e acabou batendo na criança. Não toleramos nenhum tipo de violência muito menos atitudes que não coincidem com a índole da escola. - Entrelaça seus dedos e nos olha seriamente. S/n cruza as pernas.

— Você está dizendo que o Lucca agrediu um colega? - Pergunta e a mulher assente. — Por qual motivo? - Questiona.

— Não se foi revelado com tantos detalhes e muitos menos há um motivo plausível mas convocamos vocês até aqui para avisar sobre a situação, independente do motivo a atitude foi errônea. A professora de Lucca disse que eles estavam conversando e seu filho simplesmente atacou o colega. - Olho para minha esposa que encara a diretora com a sobrancelha arqueada.

— Eu entendo totalmente e a senhora tem razão, essa atitude não é legal, é algo indiscutível por ser mesmo errada porém, ninguém procurou saber o motivo da briga? O que aconteceu, o que o levou a tomar essa atitude? Meu filho não costuma ser violento e muito menos tem o hábito de bater em seus colegas, eu o conheço profundamente e sei que isso jamais aconteceria, a não ser que fosse para se proteger. De um todo, se for realmente por um motivo igual a este, acho cabível. - A diretora olha para S/n como se o que ela disse fosse um absurdo. — Gostaria que chamasse Lucca, por favor. - A mulher engole em seco.

— Sendo direta com vocês eu sei de tudo que acontece nesta escola pois este é o meu trabalho e garanto que o que aconteceu não foi exatamente desta forma, seu filho bateu em um colega por motivos incoerentes e precisará de uma advertência para ser corrigido por este fato. Os pais da criança também foram chamados e as providências estão sendo tomadas. O que aconteceu foi que Lucca não aceitou que seu colega estava tirando notas boas igual a ele e o agrediu. - Franzi o cenho.