uma flor morta
uma pedra
as nuvens
plantas, ainda vivas...
casas,
o campo,
árvores,
meninos jogando bola
briza do vento no meu rosto e meu cabelo
meus olhos observadores questionado a inquietação de minha cabeça
ao perceber a vida passar diante de mim
e eu bem ali
uma partícula de poeira em meio o deserto gigante ao meu redor
um mero fóton em meio à todo o universo
é muito louco existir e se perceber existir
se existo assim. aqui. ali. em mim.
meus cachos cor de cobre
me lembram algo em mim que nunca morre,
vida
as linhas de minha mão talvez faça deles acordes de uma canção
o sol em minha pele
me traz o mais puro estado de ser
uno = todo
é louco sentir tudo e se sentir nada.
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diário poesia
Poesianotas poéticas diárias narradas como um diário escrito ao final de mais um longo dia onde nem sempre há espaço ou tempo que caiba poesia, mas que ao tirar seus pés de dentro do sapato apertado, soltar seus cabelos e descalço repousar serena sob as v...