no fundo do poço
não importa quantas são as mãos
que se estendam para te ajudar a levantar
de nada adianta
se não partir de nós
caídos
nas profundezas
de nossos calabouços internos
estendermos os nossos braços
em ato de misericórdia
e redenção à nós mesmos.
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diário poesia
Poésienotas poéticas diárias narradas como um diário escrito ao final de mais um longo dia onde nem sempre há espaço ou tempo que caiba poesia, mas que ao tirar seus pés de dentro do sapato apertado, soltar seus cabelos e descalço repousar serena sob as v...
Nota 187 - calabouço
no fundo do poço
não importa quantas são as mãos
que se estendam para te ajudar a levantar
de nada adianta
se não partir de nós
caídos
nas profundezas
de nossos calabouços internos
estendermos os nossos braços
em ato de misericórdia
e redenção à nós mesmos.