Capítulo 20: Pura Ocitocina

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  O inesperado é uma das coisas mais assutadoras que tem, tendo o poder de ser uma coisa boa ou horrível, por isso é inesperado

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  O inesperado é uma das coisas mais assutadoras que tem, tendo o poder de ser uma coisa boa ou horrível, por isso é inesperado. Não se é capaz de prever, ou que não é nada do que se é planejado, uma supresa. Normalmente o inesperado sempre vem do lado ruim, nesses momentos é bom saber reagir. Por exemplo, tirar um momento para se acalmar, evitando tomar decisões no calor do momento. Quando um imprevisto acontece, ficamos irritados, frustrados, decepcionados, ansiosos ou com medo de como a situação pode se desenrolar agora. Por isso, tomar decisões logo após o acontecimento inesperado, pode causar mais mal do que bem.

O Ômega se encontrava em um desses momentos inesperados, mas diferente do inesperado ruim, esse não. Na verdade esse era mais que uma supresa divina, era o que Jimin sonhou durante dias. O Lúpus estava em sua porta, escorando a mão no batente, o encarando com os lindos olhos vermelhos, espalhando seu cheiro e marcando o território imediatamente. Os olhinhos azuis se arregalaram imediatamente, seu corpinho se mexendo pela respiração acelerada e seu coração batendo como um louco, um segundo antes de avançarem um no outro.

O pequeno se lançou nos braços de seu marido, abraçando o seu pescoço e o beijando. Os braços fortes rodearam a cintura do menor com força, tomando os lábios do seu pequeno esposo como se precisasse disso para viver. Os lobos dos dois se unindo um ao outro novamente, depois de dias de sofrimento longe, finalmente colados um ao outro. O moreno entrou sem desgrudar os lábios, fechando a porta atrás de si e prendendo o menor na mesma em seguida. O beijo era quente e voluptuoso, as mãos grandes desceram para as coxas do menor e o ergueu, o mantendo preso entre seu corpo e a porta.

Aah... — gemeu Jimin nos lábios de seu macho, sentindo as mãos fortes por baixo da única camisa em seu corpo.

O rosnado do Lúpus veio seguido de um aperto em sua bunda, antes de voltar a beijar sua boca. Em seguida tratou de abrir sua calça e livrar seu membro do aperto da roupas, se encaixando no menor. O Ômega inclinou a cabeça para trás, enquanto o moreno passou a beijar e lamber seu pescoço, antes de investir contra si, o penetrando rápido e duro. O pequeno soltou um gemido alto, arranhando os ombros de seu marido através da camisa cara de seda preta, fazendo o maior investir com mais força em si, o impulsionando para cima.

Ahh, Jeon... — gemeu o pequeno revirando os olhinhos, se deleitando com a sensação.

O Ômega não podia se quer lembrar da angústia que passou longe de seu marido, da falta que sentiu dos toques e dos beijos. Era impossível para si se manter longe do Lúpus, não existia mais mundo sem Jeong Kuk, o Alfa era todo o seu mundo e giravam um entorno do outro, sempre foi. E com Jimin em seus braços depois de dias longe, Jeong Kuk sentia que era o seu mundo voltando aos eixos novamente e não o soltaria facilmente de novo.

O barulho das investidas na porta era alto, indicando o que estava acontecendo do lado de dentro do quarto. Porém a presença do Lúpus junto com a do Ômega, era o suficiente para manter todos os demais longe do corredor. Ao menos aqueles que temiam por sua vida e sabiam a quem pertencia o cheiro do casal. Acontece que nem mesmo os animais no começo dos tempos se aproximavam do ninho do casal, devido a periculosidade que emanava do ninho e também que era se aproximar do Lúpus, principalmente com o Ômega por perto.

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