Capítulo 42

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- O que? Não podemos deixá-la sozinha com ele. - Shisui e Itachi tentavam convencer Fugaku a socorrer Sakura.

- Já falei que não. Essa garota não faz parte da nossa família. - Fugaku manteve a calma até aquele momento. - Esqueceu que você e Sasuke quase morreram por causa dela? - Não adiantava, por mais que tentassem de todas as formas a resposta era a mesma. Estavam naquilo a mais de uma hora.

- Então você não vai fazer nada, é? - Mikoto se pronunciou. - Ótimo! Como sua esposa também posso tomar as decisões por aqui. - Levantou-se da cadeira e pegou o telefone - Guren, prepare o helicóptero novamente e preciso dos melhores profissionais da nossa força policial. Obrigada! - Os homens presentes na sala encaravam Mikoto boquiabertos.

- Você não pode… - Fugaku tentou mas a matriarca não o deixou terminar

- Sou sua mulher, também posso tomar decisões. - Mikoto encarava Fugaku seriamente.

- Eu vou junto! - Sasuke entrou abruptamente na sala. - Não importa o que vocês me digam. 

- Não vai não! - Mikoto se pôs no meio. - Fugaku, você e eu ficaremos aqui aguardando notícias.
 
- Com licença senhora Uchiha! - Guren entrou após dar três batidas leves na porta. - Está tudo pronto. - Mikoto apenas assentiu e seguiu para fora da sala sem dar qualquer chance para Fugaku falar algo.

 Todos estavam apreensivos, até mesmo Fugaku. Sasuke não conseguia fechar os olhos sem pensar em Sakura. A todo momento sua imagem vinha a sua mente. Naruto dizia que aquilo já beirava a loucura, obsessão.

- Traga ela viva, por favor! - Sasuke segurou o braço de Itachi antes de entrar no  helicóptero, obtendo apenas um aceno com a cabeça.

Mikoto estava aflita. Tanto por Shisui e Itachi quanto por Sakura. Sentia um mal pressentimento e seu coração batia violentamente no peito. Fugaku tinha uma expressão séria mas estava tão aflito quanto a esposa.

- Senhores! - Cumprimentou.- Sou o Capitão Yamato. Esses são Ibiki Morino e Raidö Namiashi. -  Assim que o helicóptero decolou, Shisui e Itachi foram apresentados aos policiais. Todos fizeram uma breve reverência. - Presumo que vocês não tenham  um plano, certo? 

- Nossa primeira preocupação era convencer o senhor Fugaku a ceder o helicóptero. - Shisui olhou para Itachi e depois para Yamato.

- Certo! Primeiro preciso que me coloquem a par da situação para que possamos criar um plano. - Pediu. Shisui e Itachi contaram o que sabiam e com que tipo de pessoa estavam lidando. 

Em pouco tempo já estavam lá. O prédio da empresa estava vazio e havia estilhaços de vidro por toda a calçada. Sakura estaria ali ainda? Viva? 

- Capitão! - Raidö sussurrou e Yamato assentiu. 

- Eu sei! - Yamato fez sinal para entrarem no elevador de serviço quando ouviram um estrondo. Ao olharem para a porta de entrada, havia um corpo esguio estirado no chão. Cabelos arroxeados e pele branca como a neve. A cor avermelhada no chão denunciava o estado da moça. 

- Eu vou ver o que houve, podem ir! - Shisui disse. Ficaria para isolar a área, chamar uma ambulância e a polícia enquanto o restante seguia o plano.

Assim que as portas do elevador de serviço se abriram, todos saíram rapidamente para fora. Aquele andar estava deserto como o restante dos andares abaixo. O longo corredor cheio de portas deixava tudo mais sombrio. Apenas se ouvia batidas e gemidos de dor. Então o som parou e disparos tomaram conta do lugar. Yamato e os outros correram e entraram na sala. Ninguém mais estava seguindo o plano naquela hora.

- Larga a arma! Mãos atrás da cabeça! - Yamato ordenou apontando sua arma para Pain, mas ele não acatou a ordem.

- Mais um passo e eu mato ela! - Pain apontou a pistola para Lua. 

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