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Ressuscitei dos mortos 🧍‍♂️

Desculpem a demora, mas tive um bloqueio criativo para essa fanfic.

Enfim, boa leitura!

#JisuMafiosa

🎭

O ding do elevador sinalizava que tinham chegado ao último piso. As portas se abriram, e a dona da suíte entrou por elas acompanhada da inspetora transtornada. Levava consigo a preciosa mochila preta que trazia todos e quaisquer itens que as pudessem incriminar.

Mochila preta essa que com uma ajudinha extra deixaria de existir.

– Pode ir tomar banho primeiro, tenho que mandar destruir essas evidências. Fique à vontade. – sorriu, pegando o celular e fazendo uma chamada. – Yeonjun, compre um conjunto de moletom pra mim. Tamanho... – a olhou de cima a baixo. – Grande.

– Extra grande. – corrigiu. – Gosto de roupa larga...

Ela assentiu. – Extra grande então. – afastou o celular e voltou a olhar para ela. – Quer alguma cor em específico?

– Preto.

– Cor preta. – repetiu para Yeonjun, e depois de obter uma confirmação desligou a chamada. – Enfim, tem um banheiro na primeira porta à direita. Qualquer coisa é só chamar, sim? – pousou a mão cuidadosamente em seu rosto e lhe deu um selinho tímido. Ficou feliz por ver que ela não ficou desconfortável.

A Shin retribuiu com um sorriso tímido e seguiu para a porta indicada quando a italiana se afastou.

Arregalou os olhos ao espreitar para o cômodo. Caralho, até o mísero banheiro daquela suíte conseguia esfregar na sua cara o quão pobre você era! Era maior que o seu próprio quarto, todo decorado em mármores pretos e cinzas. Era minimalista, mas ao mesmo tempo esbanjava riqueza. Um box no canto quase duas vezes maior que um box convencional, que era apenas o canto dividido por uma única parede em vidro, uma banheira na parede oposta, um armário que ocupava um terço de outra e um extenso bloco de mármore suspenso na parede, com dois lavatórios, um espelho igualmente comprido acima e todo o tipo de produtos cosméticos que custavam os olhos da cara.

E com isso Ryujin sentiu que acabou de ser chamada de pobre em vinte línguas diferentes.

Se pôs à vontade para tomar um duche rápido. Foi uma tarefa difícil por ter uma das pernas quase que imobilizada, mas tinha vergonha de pedir ajuda a Jisu e de que ela a visse fazer uma figura ridícula ao tentar não molhar o curativo na coxa e falhando miseravelmente. E é claro, ainda perdeu algum tempo bisbilhotando os cosméticos e shampoos de gente rica que nunca na vida conseguiria comprar.

Saiu do box extravagante depois de dez minutos de descontração e muitos gritos esganiçados por causa do ardor da ferida levando com água quente, que ficava uma eternidade tentando ajustar porque ou saía muito quente ou muito fria mexendo a torneira um único milímetro. Merda, agora tinha que trocar o curativo.

Pegou um roupão branco pendurado junto com alguns outros e o vestiu. Devia ficar enorme em Jisu, mas em Ryujin ficava um tanto curto, bem acima do joelho. Corou ao ver sua figura no espelho. Anotou mentalmente que se mexer demais com aquela roupa não seria boa ideia.

Pegou uma toalha pequena e começou a enxugar os cabelos molhados. Jisu ainda não tinha chegado, e ela já começava a ficar impaciente.

– Jisu? – espreitou pela porta entreaberta e a chamou, mas não foi respondida. Quando olhou para o lado, pôde vê-la se aproximar acompanhada de um homem elegante, de cabelos rosas, um pouco mais alto que ela, vestido com roupas igualmente elegantes e com toda a certeza de grife. Numa das mãos, segurava uma sacola de papel.

Scandal | Ryujisu (G!P) [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora