Scandal | Ryujisu (G!P) [REESCREVENDO]

23.

Oi gays! Feliz Natal! 🤩🤩🤩

Não estava nos meus planos fazer um especial de Natal para Scandal, por isso para vossa infelicidade (ou não) não vai ter, porque como já sabem não gosto de entregar algo feito nas coxas. (mas quem sabe depois...)

Enfim, fiquem com esse capítulo de presente! Boa leitura! 😊

#JisuMafiosa

🎭

Ok, Ryujin. Você está prestes a roubar dos seus próprios colegas de trabalho, Você está prestes a sabotar esse caso. Isso é errado. Muito errado...

Não deve ser assim tão difícil! Sem pressão!

– Ryujin?

Ela levantou a cabeça assim que ouviu seu nome. Olhou para a porta, de onde seu irmão a olhava. Ao seu lado estava Yuna.

– Você me ouviu?

– Uhh...não. – decidiu ser sincera.

Ele riu. – Quer vir pegar café?

– Uhh...sim! – uma ideia lhe surgiu. – Não! Tragam um para mim também! Ainda tenho que...fazer algo! Estou bem atarefada!

– Ok...o habitual?

– O habitual.

– Ok então. Vamos, Yuna. – o Shin saiu de seu campo de visão.

– Fico feliz por ver que não usa mais aquela máscara. – a caçula sorriu para a prima antes de sair dali também.

Ela devolveu o sorriso. Não sabia porquê, mas desde que se revelou para Lia, ou melhor, Jisu, se sentia muito mais leve, mais feliz, era como se lhe tivessem tirado das costas as muitas toneladas de peso na consciência. Ao desabafar sobre seu passado com outra pessoa, ao ver que alguém a aceitava como era, se sentiu muito melhor consigo mesma. Tão melhor que não via mais necessidade de esconder aquela feia cicatriz que ainda estava demorando a aceitar.

Certo Ryujin, é sua deixa para sair.

Respirou fundo e saiu do escritório quando já não havia sinal de Yuna e Soobin. Agora só esperava que Yeji não se fosse meter em seu caminho também, coisa que, felizmente, não aconteceu, e se surpreendeu quando chegou facilmente ao velho computador que armazenava as imagens de segurança. A sorte estava do seu lado?

Vasculhou pelo computador enquanto ninguém via, tentando achar um jeito de se livrar daquela maldita informação confidencial. Onde caralhos guardavam isso!? Foi aí que viu um pequeno disco rígido ligado ao computador. Ficou chocada com o tanto de terabytes de armazenamento que cabiam naquele disco minúsculo. Com certeza era obra de Yoorim, visto que aquele computador era tão antigo que não tinha espaço para quase nada, e a informação teria que ir para outro lugar.

Ok, era só tirar aquele disco sem ela saber e voltar a pôr no lugar. Ela não ia desconfiar de nada! Desconectou o pequeno dispositivo, que estava quente por estar ali ligado tanto tempo, e saiu dali. Mas quando menos esperava foi barrada pela ameaçadora figura mais pequena de Heo Yoorim.

Merda. Invente uma desculpa, Ryujin! Se ela descobrir, ela te mata na porrada!

– É...quero jogar Doom... – explicou com um sorriso nervoso.

A Heo a encarou em silêncio. – Ah, ok, instale e depois devolva então. – pareceu não se importar. – Sabe fazê-lo, certo?

– Claro. – respondeu só para despistar e suspirou de alívio assim que ela se virou. Podia não parecer, mas Yoorim sabia intimidar quando era preciso. Não havia ninguém naquela delegacia que não tivesse medo dela. Se ela descobrisse daquele esquema todo, seria um problema.