Scandal | Ryujisu (G!P) [REESCREVENDO]

27.

Boa leitura!

⚠️AVISO⚠️

TW: violência, assédio, abuso psicológico

Esse capítulo contém cenas que podem deixar alguns leitores desconfortáveis! Leia por sua conta e risco

#JisuMafiosa

🎭

Os raios de sol que passavam pela janelinha minúscula foram o suficiente para acordar Ryujin. Ótimo, ainda estava no porão da casa de Yeji. Não tinha conseguido escapar. E ela agora parecia ter o dobro do cuidado. Não tinha ideia de que horas eram, mas sabia que dormir daquele jeito fora muito desconfortável pelas dores que sentia pelo corpo todo. Mas talvez isso fosse de tanto ter sido agredida. Sentiu o ardor agoniante na carne de sua coxa, e quando foi olhar para o ferimento, percebeu que ele já tinha sido devidamente tratado ao ver o curativo. Não aguentava mais aquele inferno, e nem se tinham passado vinte e quatro horas.

Será que alguém vinha em seu socorro? A Shin começava a perder a esperança.

– Bom dia, alegria! – a ruiva que mais odiava entrou pela porta com um sorriso no rosto. – Dormiu bem?

– Claro, dormir numa cadeira e com um buraco de bala na coxa é muito confortável. – respondeu ácida.

– Uau, parece que alguém acordou de mau humor hoje! – riu, fechando a cara de imediato. – Eu posso atirar na sua outra perna se continuar assim. – agarrou e apalpou sua outra coxa de um jeito muito desconfortável. – Sabe? É na sua perna que está localizado um dos grandes vasos sanguíneos do corpo humano. – o indicador deslizou pela carne tenra da sua coxa grossa. – Artéria femoral. Um tiro ou um mísero corte e você sangra até à morte em minutos. – riu baixinho. – Continue me irritando, e talvez sua namoradinha te encontre morta antes das vinte e quatro horas. Se é que ela vem à sua procura. – riu. – Você está em desvantagem, Ryu. Eu tenho uma arma, e garanto que da próxima vez eu a deixo sangrar até morrer...

– Sempre era melhor. – ela grunhiu de dor ao sentir a Hwang pousar o joelho estrategicamente encima da ferida. – Caralho, pare com isso!

– Palavras mágicas?

– Vá à merda. – ela aplicou mais força. – Por favor! Por favor, pare! – desesperada, respondeu.

Sorrindo, saiu de cima dela. – Boa garota. – acariciou seu rosto, ignorando a expressão desdenhosa de sua refém. A soltou, e pegou uma tigela que Ryujin jurou ser de mingau. – Coma, preparei pra você.

– Preferia morrer de fome. – ignorou o roncar do estômago.

Ela riu irritada. – Nem morrendo você se vai ver livre de mim, Ryujin, eu garanto.

– Yeji?

Ambas ficaram em silêncio ao ouvir a voz de uma terceira pessoa vindo do piso de cima. A Hwang reconheceu logo. Era Chaeryeong!? Pegou o celular para checar a data. Merda! Tinha se esquecido de que ela vinha cá! E era demasiado tarde para simplesmente a mandar embora! Sabia como ela era desconfiada.

– Vou lá acima. – pousou a tigela e amarrou um pano de forma a que cobrisse sua boca e a impossibilitasse de gritar. – Não ouse aprontar nada. – sorriu maligna e saiu, e dessa vez fechou a porta.

A Shin suspirou, podendo respirar finalmente ao saber que a doida varrida da Hwang Yeji tinha saído da sala. Pensou em gritar por ajuda, em fazer barulho o suficiente para que fosse ouvida, mas, por mais ousada que fosse, tinha que admitir que tinha medo de a ruiva a matar por qualquer coisa que fizesse. Ela atirou na sua perna, afinal! Não duvidava de mais nada vindo dela!