Scandal | Ryujisu (G!P) [REESCREVENDO]

30.

OLHA QUEM VOLTOU 🤩🤩🤩 demorei muito? (talvez)

Uma e meia da madrugada e eu tô aqui editando o cap kkkkj

Notei que Scandal ta com quase 3 mil views e 300 votos e, cara, eu não sei o que dizer, sério 🥺🥺 muito obrigado a todos os fantasminhas e não fantasminhas que leem, votam e comentam nessa fanfic. Eu comecei ela no puro tédio e não achei que fosse estourar desse jeito ou que alguém um dia fosse gostar de uma obra minha mesmo que seja uma simples fanfic 😭😭😭😭😭 muito obrigado, sério! Não fazem ideia de como fico feliz com isso

Enfim, chega de lamechice, fiquem com o capítulo! Boa leitura!

⚠️AVISO⚠️

TW: gore, menção de abuso sexual

Esse capítulo contém cenas que podem deixar alguns leitores desconfortáveis! Leia por sua conta e risco

#JisuMafiosa

🎭

Já fazia quase uma hora desde que saíram de casa, e agora, Jisu dirigia calmamente para um destino que Ryujin ainda desconhecia. Teria que confiar cegamente na mente brilhante e criminosa de Choi Jisu, que, até agora não se tinha pronunciado. As únicas coisas que se ouviam era o motor trabalhando, a mudança de velocidades, e a música tocando baixinho no rádio.

Uma hora. Uma hora era muito tempo. Tempo o suficiente para ficar pensando e ver o quão longe sua mente iria. Tempo o suficiente para refletir no silêncio da viagem.

E a mente de Ryujin viajava. Viajava à força para a tenebrosa floresta sombria e enevoada que era aquele seu novo trauma. A fazia reviver a cena de Hwang Yeji abusando sexualmente dela, a apalpando e falando um monte de coisas nojentas. A fazia reviver o momento em que disparou contra ela, e a fazia, mais uma vez, ter o mesmo debate com as vozes na sua cabeça:

Eu fiz a coisa certa!? Eu sou uma criminosa!? E se descobrirem!?

Mas, acima de tudo:

Por que Yeji fez isso!?

Apesar de ser possessiva na grande parte das vezes, nunca achou que a Hwang um dia se fosse tornar uma grande ameaça para si. Até porque, grande parte da sua vida, ela foi sua única amiga. Enquanto muitos a julgavam, faziam bullying com ela, Yeji estava sempre lá para a defender e ajudar no que quer que fosse preciso. Inclusive foi das primeiras pessoas a descobrir que era transgênero, e, ao contrário do irmão mais velho, não a julgou. Na verdade, a aceitou, a recebeu de braços abertos e lhe ensinou tudo o que tinha a ensinar sobre "ser mulher". Ela foi gentil consigo quando mais ninguém era.

Tinha muitas boas memórias com Yeji. E lhe seria muito grata se não fosse por essa única memória ruim que tinha muito mais peso que todas as outras.

Do dia para a noite, a Hwang se tornou uma memória que queria apagar da sua vida.

Por que Yeji fez isso!?

As muitas Ryujins na sua cabeça não se calavam com as perguntas em sua mente, agora, barulhenta, a fazendo descarregar todo esse nervosismo nas próprias mãos trêmulas enquanto tentava acalmar o coração acelerado e ansioso. Jisu, ao seu lado, não pôde deixar de notar sua ansiedade enquanto estava parada no sinal vermelho. O silêncio lhe fazia mal. A fazia pensar demais.

Talvez falar com ela fosse ajudar?

Delicadamente, ela segurou sua mão esquerda e a puxou para junto de si. Ficou com medo que ela negasse seu toque, mas não o fez. Na verdade, parecia confortá-la. – Eu compreendo, meu amor. A primeira morte é sempre a mais complicada... – fez um carinho delicado em sua mão com o polegar. – Você se sente suja, se sente um monstro, e com um peso enorme na consciência achando que todos vão descobrir e se virar contra você.