GUARDEI A ÚLTIMA CAMISA DE ENDRICK, meu filho de apenas 13 anos. O loiro era doido pelo Everton cebola, jogador do flamengo. Ele conheceu o jogador ainda quando ele jogava no Grêmio, basicamente foi amor a primeira vista.
— Endrick, vem, vamos nos atrasar. — Gritei o garoto. Depois de muito esforço do do rapazinho, ele conseguiu a me convencer em levar ele à um jogo do Flamengo.
Ele desceu correndo, com a blusa do flamengo e a faixa em sua cabeça. Fomos para meu carro e logo entramos, dei partida até o estádio aonde aconteceria o jogo. Assim que chegamos, fomos até nossos assentos e esperamos o jogo começar. Os jogadores estavam treinando e dando oi a alguns jogadores que estavam chegando, já que eram poucos ali. Até o momento em que Everton passa bem perto aonde estávamos.
— Chama ele, amor. — Falei para Endrick, que negou envergonhado. Rio e chamei pelo nome do jogador, que não estava muito longe do lugar que estávamos, já que era na segunda fileira da arquibancada.
Ele olhou e veio até nós. Endrick então retirou a camisa e Everton assinou, Endrick sempre levava uma caneta com sigo nos jogos, já que levei ele em alguns. Ele vestiu a blusa e tirou uma foto com Everton em seguida. Agradeci ao jogador que piscou um olho para mim e logo saiu.
— Ele flertou com você?! — Endrick perguntou espantado.
— Não viaja garoto. — Rio sem graça bagunçando seus fios claros e lisos.
O jogo começou, no primeiro tempo, flamengo marcou um gol, de Pedro. Ainda sim no primeiro tempo, Racing marcou um de pênalti. Assim que veio o intervalo, levei Endrick ao banheiro e comprei algumas coisas para ele comer. Voltamos ao nosso lugar e logo o segundo tempo começou. No segundo tempo, Racing havia feito mais um gol, fazendo ficar 2x1. Mas nada que prejudicaria o flamengo, já que arrascaeta fez seu gol depois de ficar em repouso devido a uma lesão. Os torcedores foi a loucura, principalmente Endrick.
No final ficou, 4x2, um do arrascaeta e os outros três do Pedro, fazendo assim um hat trick por ter feito três gols na mesma partida. O estádio foi se esvaziando aos poucos, eu ainda estava na fila para comprar um copo do flamengo para Endrick. Um homem, parecia um segurança se aproximou de mim com um papel, peguei e logo ele se retirou. Abri vendi um número ali e logo um nome em baixo. Everton cebola.
Assim que chegamos em casa, Endrick foi direto para o banho, me sentei no sofá e peguei meu celular junto com o papel. Fiquei alguns minutos olhando para o pequeno pedaço de papel em minhas mãos. Tomei coragem e adicionei o número em meu whatsapp, logo mandando um oi. Ele respondeu com um oi e logo me chamou para sair. Apenas li a mensagem pela barra de notificação e logo desliguei o celular, sentindo minha barriga doer de nervosismo. Desde a morte do pai de Endrick, eu não havia me relacionado com ninguém.
Mas já era um caminho sem volta, abri a conversa e aceitei sei convite.
•••
Havíamos marcado o encontro para o dia seguinte, sexta-feira. Estávamos em um restaurante chique, conversámos como se nós conhecermos a anos.
— Você é muito nova para ter um filho de 13 anos, aliás, ele é a sua cara. — Everton disse, dando um grande gole em sua taça de vinho.
— Eu engravidei cedo, com dezoito anos, mas o pai de Endrick morreu meses depois do nascimento dele. — Dei um sorriso fechado.
— Nossa, você deve ser uma mãe incrível, além de bonita, com todo respeito. — Ele disse e me lançou um sorriso, que eu logo retribui.
Então a noite seguiu assim, cheia de flertes, cantadas e risadas sinceras.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
