A garota mexia em alguns papéis atrás de um em específico, nada de tão importante. Era sua segunda semana como estagiária no CT do Barcelona. Havia se instalado bem e feito bastante amizade. Seu pai era o preparador físico do Xavi, então foi bem fácil conseguir o estágio.
- Doutora? - Ela escutou uma voz masculina e se virou -
Pedri e Ferram estavam ali. O mais baixo segurava o amigo que tinha uma expressão de dor.
- Oi! Aconteceu algo? - ela ajudou Pedri a colocar Ferran na maca -
- Ele começou a sentir dores na coxa e depois não conseguiu firmar o pé no chão - Pedri disse e o Torres concordou -
- Tá. Eu irei olhar sua perna - Ela se virou de costas para eles para pegar sua maleta -
Antes de sair, Pedri piscou um olho para Ferran que fez um sinal de joia com a mão. Ela se virou de frente para ele já com sua maleta em mãos. Colocou ela em cima do apoio ao lado da maca e a abriu.
— Dói quando eu aperto? — Ela apertou e ele resmungou de dor —
Ferran olhava para ela enquanto escrevia algo em sua caderneta. Ele seguiu ela com o olhar quando ela caminhou até sua gaveta da mesa e pegou um creme para massagear. Ela andou até ele com um sorriso no rosto fazendo ele se encantar ainda mais com a mais nova.
— Isso aqui eu só uso em mim. Se sinta privilegiado — Ela disse antes de despejar um pouco na mão e logo passar pela coxa dele —
Massageou com força e pressão arrancando suspiros e grunidos baixos do Torres. E ela deu um sorriso sem graça ao perceber que ele havia sentido dor.
— Desculpa — Ele não disse nada, apenas continuou a olhar para ela — Não me olha desse jeito!
SN caminhou até a pia para tirar a requisitos de creme da mão.
— Assim como? — Ele perguntou se sentando na maca —
— Como se quisesse me agarrar — Ela voltou até ele e fechou a maleta —
— E eu quero. — Ele disse simples —
Simplesmente soltou a bomba no ar.
— O-oque? — SN sentiu seu rosto esquentar assim que ele se levantou da cama de hospital e foi se aproximando dela —
— Por favor deixa eu te beijar — Ele pediu encurralando a mulher entre ele e a parede — Nem que seja uma única vez.
O coração de SN parecia que ia pular para fora da boca. Ela apenas concordou. Ferran não perdeu tempo a atacou os lábios da garota em um beijo lento e carinhoso.
Uma de suas mãos estava na cintura dela e a outra na bochecha com o dedão acariciando a região. SN tinha suas duas mãos no peitoral do rapaz aproveitando cada momento daquele beijo que tanto ansiava. Se separaram e sorriram um para o outro.
Iriam se beijar novamente se não fosse alguém batendo na porta. Ou melhor, Gavi batendo na porta.
— Doutora eu posso... AI MEU DEUS — Ele disse animado e bateu palminhas igual uma criança — MEUS PAIS ESTÃO FINALIZANDO JUNTOS!
Ele berrou bem na porta. Fazendo SN e Ferran se sentirem envergonhados.
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