"Ficas ou vens?" Luke pergunta enquanto desaperta o seu cinto. Estamos mesmo em frente da farmácia.
"Vou, vou." Retiro o meu cinto também e andamos lado a lado.
Um sino pequenino acima da porta dá sinal da entrada de clientes e o farmacêutico rapidamente se vira para trás.
"Boa tarde, jovens!" Saudou enquanto limpava as mãos á sua bata.
"Boa tarde, meu senhor. Então eu queria um medicamento para a bomba de ar."
"Nome? Ou receita médica."
Olho para Luke á espera que ele diga o nome, mas ele não o faz. Apenas me olha inocentemente.
"Qual é o nome, Lucas? Diz-me que n-"
"Porra, esqueci-me." Fala e tapa a boca com a mão.
Faço facepalm e vejo o farmacêutico rir.
"És um incompetente!" berro gesticulando as minhãs mãos. "És sempre o mesmo!"
O senhor continua a rir enquanto me chama para um compartimento atrás do balcão onde se situam todos os medicamentos.
"Estamos na secção dos pós para as bombas de ar. Algum nome lhe é familiar?" Olho atenciosamente para os caixotes e prateleiras mas nada me chama a atenção.
"Não. Sei que tem um y, apenas." Declaro dando de ombros.
"Hylebrex?"
"Exatamente! Esse mesmo!" Exclamo e ele desloca-se para ir buscar a escada e subir até ao topo da estante.
Volto para o lado de fora enquanto ele passa o medicamento na máquina registadora.
Retiro o meu dinheiro quando vejo a quantia na mesma e saimos enquanto eu tentava a todo o custo por as alças da minha mochila ás costas.
"Podias ter sido ser um cavalheiro e me ter pago o medicamento!"
Luke olha-me desajeitado e leva a mão à boca.
"Tu não disseste nada, eu pensei, quer dizer, eu deveri-"
"Calma, calma! Estava apenas a brincar!" Agarro-o nos ombros enquanto rio.
"És mesmo idiota!" Suspirou e riu descançado.
"Então, queres ir para casa? Ou queres ir, sei lá, a algum sítio?" Perguntou.
"Não sei. Nós temos uma música para fazer não te esqueças." Falo.
Não é que eu queira fazer esta música, mas se fazê-la significa que podemos vir a ganhar e ir de visita a uma cidade da Europa, então eu irei faze-la.
E também porque prometi ao Luke. Mas esse é o menor dos meus motivos, claro.Ele sorri quando lhe falo da música, o que me faz revirar os olhos.
"Para quem não queria fazer a música, está muito empenhada!"
"Para quem ia deixar de ser um idiota, está cada vez pior!" Sorri-o vitoriosa e viro costas indo em direção ao carro.
Oiço os pés de Luke a correr no paralelo e quando olho para trás uma palmada no meu rabo a toda a força é sentida.
"Hás de cá vir, Sadie!" Gritou enquanto continuava a correr.
Oh, eu vou mata-lo.
Ele tocou-me na porra do rabo. Se a Arabella sabe disto, estou morta. Já demos as mãos, fingimos de namorados, ele teve um ataque de ciúmes por causa de um doutor, e as mãos dele tocaram no meu precioso rabo.
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maybe ; lrh
FanfictionHá quem lhe chame amor á primeira vista, mas também há quem lhe chame ódio.