Após um breve almoço feito por Luke, -que por acaso, até estava comestível-, subimos para o seu antigo quarto com ainda alguns brinquedos seus e reparo na coleção de mini carrinhos da hot-wheels.Ri-o ligeiramente ao ver a colecção.
"O que foi?" Perguntou com as sobrancelhas erguidas.
Vou em direção á estante com os carrinhos e pego num mostrando-lho.
"Isto. Não acredito que conseguiste mesmo colecionar os 45 carrinhos!"
Ele sorri vitorioso e vem até mim.
"Tens-los mesmo todos? Ou tens repetidos?" Pego num outro carrinho azul sendo uma miniatura de um audi.
"Todinhos. É tudo original o que aí está." Continuava a sorrir e a bufar para cima deles para levantar uma ligeira formação de pó nos mesmos.
"Dedicado, hum?" Brinco e continuo de olhos postos na estante abundante.
"Digamos que os meus tios gastaram 225 euros nisto mas sim, valeu a pena. Eu era o miúdo mais fixe da escola." Riu.
"225 euros?! Quanto custava cada um?"
"5, presumo. Hey! Isto era a minha vida ok?"
"Claro! Agora já sei o porquê de não teres vida.
Basicamente vieste ao mundo para estourar 225 euros em carrinhos. A tua missão está completa!"Olho em volta do quarto e sento-me na cama.
"Vamos começar então?" Peço. "Eu não sei que tema devemos fazer, eu sou má nisto. Tu é que és o guitarrista, dá-lhe."
"E tu tens a voz doce, vais cantar a maioria." Após ouvir as suas palavras os meus olhos abrem-se totalmente fazendo-me erguer da cama enquanto o vejo dentro do armário em cima de um banco a tirar a guitarra da sua caixa.
"Não, não, não, não, não!" Grito e ele olha para trás assustado quase se desiquilibrando do banco. Vejo-o mexer os braços de modo a tentar voltar a equilibrar-se, e corro até ele tentando amparar-lhe a queda.
Mas tal não acontece.
Ele acaba por fazer tombar o banco fazendo-o cair em cima dos meus pés e eu agarro a camisola dele com dores fazendo-o cair por cima de mim."Estás bem, Luke?"
"Lindamente, cai em cima de algo fofo."
"Ainda bem, porque eu não!" Resmungo e empurro-o fazendo-o rolar pelo chão batendo com a cabeça na prateleira que estava ao nosso nível. "E esse algo fofo, eram as minhas mamas!"
"Jeitosas, Sadie!" Riu e senti-me culpada pelo galo que ele tem na nuca e estendo-lhe a mão para o ajudar a erger-se.
Levou a mão á parte de trás da cabeça e gemeu um pouco fechando os olhos.
"Não foi por mal, a sério." Desculpo-me e puxo-o pela mão, -coisa que eu definitivamente não deveria fazer-, e peço-lhe para se sentar na cama.
"Vou buscar gelo." Digo e ando vagarosamente até encontrar a cozinha. A casa é incrivelmente grande. Quando a encontro tiro 2 cubos de gelo para uma saca e enrolo papel na mesma para não ser tão doloroso o contacto do frio com o galo.
"Toma." Estendo-lhe a saca e ele põe-na e contrai-se nos primeiros 5 segundos. "Pega no caderno de matemática da minha mochila, tem lá umas folhas, trá-las aqui por favor."
Tiro as respetivas folhas e vejo que é uma música, ou um início.
"Na verdade, eu tenho andado a trabalhar numa. Só tem 2 quadras mas...ok, lê é mais fácil."
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maybe ; lrh
FanfictionHá quem lhe chame amor á primeira vista, mas também há quem lhe chame ódio.