Capítulo 3

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Perplexa consigo mesma, Olí recuou indo sentar distante dele

- Desculpe, eu não posso. 

Achando que tudo de estranho era culpa do estresse, Justin gentilmente sorriu

- Tudo bem, eu estou me sentindo um jovem. Muito impaciente! Olívia você é linda, valeu toda a espera.

Desconcertada ela apenas sorriu, sem poder olhar, muito envergonhada em virar uma impostora, ele se levantou, foi indo até ela

- Preciso encontrar um amigo. Volto te buscar mais tarde meu bem!

Beijou seu rosto afetuoso

- Arrume as malas, vamos de voo particular, no mais tardar em dois dias.

- Tudo bem?

Foi muito conveniente apenas concordar, ao menos Daisy estaria em boas mãos, recebendo cuidados médicos dignos, Olí pensou, o que lhe importava ir presa, talvez ser processada, por usurpar o lugar de sua amiga e enganar o namorado rico dela… Era tudo por um bem maior!

Justin saiu pensativo, demorou quase dois dias para conseguir ver Olí e nem por ligações ela quis conversar, com receio de ser pega, trocou muitas mensagens sempre tentando copiar o jeitinho da amiga escrever.

Leu os diários de Daisy dia e noite decorando tudo sobre ele, sua memória boa virou um trunfo, e sua descrição, ajudou os amigos próximos a não perceberem o que estava acontecendo, rapidamente as malas estavam prontas, também vendeu algumas coisas da casa em um bazar de garagem e virou a noite segurando a mão de Daisy dizendo que era tudo por ela. 

Quando se reencontraram, parecia uma cena de filme, Justin era um príncipe que lhe deu tudo, sem cobrar nada, a amparou afetivamente e financeiramente, ele quem cuidou de absolutamente tudo, chegou já falando sobre a internação de Daisy em uma clínica no Brasil, apenas questionou onde a família dela morava e se iriam querer ficarem hospedados na casa dele também.

Aquela corda bamba que segurava as mentiras, só estava começando a balançar, Olí pensou rápido 

- Eles não podem ir, por enquanto. Acho que estavam passando por dificuldades, tipo brigas familiares, Daisy é incrível, mas… Bom, a família dela…

Ele interrompeu

- Acho que entendo, tudo bem, uma coisa de cada vez. Ainda bem que ela tem você! 

Indo para o aeroporto, ele se manteve próximo a segurando pela cintura, a serviu durante a viagem toda, respeitou seu espaço e não tentou ficar conversando, educadamente ela o agradeceu todas as vezes, como trataria um estranho, permaneceu ao lado da amiga, sempre muito preocupada.

Quando chegaram no Brasil, ela se surpreendeu em estar na capital de São Paulo, não muito longe de onde moravam seus familiares no interior, primeiramente passaram no hospital internar Daisy, que estava estável em seu coma profundo, sem nem imaginar que poderia acordar em outro lugar, com tudo mudado. 

Já era de noite quando ele se aproximou de Olívia no quarto de hospital

- Meu bem, precisamos ir para casa, você precisa descansar, comer algo, não pode ficar doente, se não, quem cuidará de Daisy?

- O motorista já levou suas malas. Por favor, vamos! 

Ele estava acariciando as costas dela enquanto esperava uma resposta, causando desconforto, discretamente Olí se esquivou 

- Tudo bem, vamos. 

Ambos estavam exaustos, ele quem dirigiu o trajeto todo, um carro de luxo avaliado em mais de duzentos mil reais, a casa era afastada da cidade, em um condomínio de luxo, o olhar dela era de preocupação, o poder aquisitivo dele só ia agravar tudo. 

A Preferida Do Ceo ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora