A Preferida Do Ceo ( CONCLUÍDO )

Capítulo 90

Ele queria ir no hospital, como ela não quis, ficou próximo dando atenção, deitou abraçado. Deixou o celular no silencioso, assim ignorando mais de cinco chamadas perdidas da Fábia.

Daisy chorou até dormir, acabou ficando meio dopada, pediu desculpas várias vezes, ele não fez mais nada além de vigiar o sono e cuidar dela, percebeu o quanto ela estava vulnerável, teve muita dó, até esqueceu dos seus problemas, pensando que não tinha nada pior que estar doente.

Olívia deu aulas o dia inteiro, Fábia não foi e nem Melanie passou por lá, já não era mais segredo entre as comadres o motivo da crise no casamento de Dom, Mel preferiu dar atenção a apoio pra eles, também mandou mensagem pra ele tentando conversar e não obteve resposta.

No final da tarde, Dom levantou pra fazer comida, achou estranho tantas mensagens dos compadres querendo falar com ele, não respondeu ninguém.

Fez macarrão ao molho branco, com brócolis, só acordou Daisy quando tudo já estava pronto, sentou na beirada da cama fazendo carinho

- Linda precisa comer!

- Quer água?

- Está melhor?

Ela despertou sonolenta

- Não tô com fome.

- Aceito a água por favor.

Com jeitinho ele a fez comer, perguntou se estava fazendo acompanhamento médico, quis entender melhor o que aconteceu, ela deu respostas vagas, disse que foi atropelada e teve traumatismo craniano, mais que estava bem, ele sorriu irônico

- Não me parece bem!

- Tem que ver isso aí, o que tá acontecendo de errado.

Ela sorriu revirando o macarrão, sem fome

- Não tem o que fazer, já fui em ótimos médicos.

- Gostaria de ir embora! Me desculpa?

- Não acho que vou melhorar aqui.

Ele aproveitou a oportunidade, porque também queria ir, começou arrumar tudo, no trajeto de volta perguntou se ela estava ficando com " ele ", ela sorriu sem jeito

- Só por pouco tempo.

- Podemos passar em um caixa eletrônico?

- Tenho uma reserva de emergência, vou usar.

Ele disse que sim, quando chegaram na cidade estava tarde mais de vinte e duas horas, ela tinha dormido durante o trajeto todo.

Ele a acordou com carinho

- Tamara?

- Tá se sentindo bem?

Ela despertou sonolenta disse que sim, ele perguntou pra onde deveria ir, ela começou procurar o celular na bolsa

- Espera só um pouquinho.

- Preciso sacar dinheiro.

Ele segurou sua mão sutilmente

- Não mexe nisso, eu quero te ajudar. De quanto precisa?

Ela o olhou confusa

- Não posso aceitar.

- A gente nem se conhece direito.

- Não tô me fazendo de coitada, pra te comover.

Ele sorriu irônico

- Que pena, porque eu estou realmente comovido.

- Relaxa linda, é de coração.

- Ninguém merece ficar preso em relacionamento, desse jeito.