A Preferida Do Ceo ( CONCLUÍDO )

Capítulo 64

Ela ficou com os olhos marejados

- Não né.

- Deixei aquilo acontecer.

- Achava que ela tomava as coisas de mim.

- Hoje vejo que sempre dei tudo de mão beijada a ela.

- Eu a amo de coração, é minha amiga, só que é difícil as vezes. Tive que me afastar dele, não sei disfarçar quando algo me incomoda assim!

- Ela fez eu me sentir péssima por meses, porque ele se afastou, de nós duas, acho que no final das contas, ele pensou que eu fosse apaixonada por ela.

Ele encheu a taça dela

- Entendo. E agora ela acordou? Já sabe de vocês?

Olívia virou a taça em uma golada só, fez careta

- Ahhhh não.

- Não pode saber nunca ou vou estar morta, pra ela.

Ele sorriu irônico

- Disso eu entendo, mas... As pessoas sabem!

- Olívia comigo foi diferente, era só um caso e bem escondido! Não quero ser crítico ou...

Ela interrompeu, se levantou indo até a varanda

- Theo e porque acha que estou arrasada?

- Vou voltar pra minha vida e a evitar o máximo possível.

- Acho que ela vai ficar bem sem mim, afinal terá tudo o que sempre quis!

- Olha bem pra mim em, pode ser a última vez que vai me ter, só pra você.

Ele encostou ao lado com um sorriso maldoso

- Adoraria ter você, hoje !

- A gente pode conversar e...

Se aproximou acariciando o rosto dela

- Sei lá, ver o que rola, sei que é errado, dirigir após ter bebido.

Ela o olhou nos olhos, sorriu constrangida

- Não é uma boa idéia de fato.

Ele foi chegando mais perto, a segurou pela cintura

- Você é uma Ferrari de zero a cem em segundos. Estou doido pra me perder nas suas curvas!

Ela colocou sua mão sobre a dele acariciando pensando se deveria resistir ou não

- Outro clichê Theo?

- Beijar no primeiro dia do ano? A luz da lua?

Lentamente ele deu um selinho sutil, sorriu se afastando indo sentar

- Outro tipo de clichê, aqueles que o casal passa vontade, resiste e um dia, tempos depois.

- Mata a vontade, na hora certa e reflete, lembrando de quando não podiam.

Ela se sentou ao lado dele, encostou a cabeça em seu ombro

- É, talvez. Realmente não acho que seja o momento, para qualquer coisa do tipo.

- Acho que eu não deveria ter bebido tanto, me sinto zonza.

Ele concordou e disse que tudo bem, caso ela quisesse ir deitar, começou falar sobre sua mãe, contando o quanto adoravam datas comemorativas, em menos de meia hora ela se ajeitou e adormeceu encostada nele.

Com dó ele ficou a acariciando, pensando em como tudo só iria piorar, tinha total convicção de que ela realmente não fez tudo aquilo por mal e também que, as consequências iriam a ferir cada vez mais.