A Preferida Do Ceo ( CONCLUÍDO )

Capítulo 114

Ele a olhou confuso

- Porque fez aquilo? Com a Yori?

Ela tirou os óculos escuros, o encarou nos olhos

- Se tem uma coisa que eu aprendi com a Olívia, é que ninguém veio ao mundo para ficar sozinho. Hoje também não estou mais! Vou dar rumo a minha vida.

- A Olívia é adorável mesmo, você seria um tolo de não se apaixonar por ela, já que não sei como, conseguiu a alcançar.

- Hoje você enterra seu pai, sei que dói e como sei.

- Independente da idade, nunca estamos prontos pra isso.

- Mais precisa ser forte, por alguém além de você.

- Seu filho!

- Sua ex teve o que merecia por mexer com a Olívia.

- Daqui em diante, a responsabilidade é sua, a Olívia precisa de quem cuide dela, por amor. Prometa, que vai cuidar dela?

- Dar o seu melhor e fazer a coisa certa?

Ele continuou sem entender

- Como assim?

Ela sorriu com as lágrimas rolando por seu rosto

- Quer que eu desenhe?

- Um filho!

- Ela está grávida e não tem coragem de falar, como a bela pamonha que é.

- Te contar, vai fazer com que eu tenha o que venho pedindo.

- Tempo, espaço, distância. De vocês!

- Não sei o que o destino lhe reserva, mais posso garantir que eu, não vou impedir ninguém de viver o que quer.

Foi se afastando

- Agora é com vocês.

Ele ficou desorientado a olhando fixamente, Alysther se aproximou

- O que ela queria? Justin?

Ele disse que nada, nem conseguiu digerir o que estava acontecendo, depois do enterro foi pra casa desolado.

Toda a família ficou reunida até o meio da semana, morando na casa de Malia, na quinta feira ele levantou cedo, foi treinar, fez as malas pra ir ficar no apartamento sozinho, se arrumou para ir trabalhar, como se nada tivesse acontecido, Malia tentou impedir, ele só ignorou e saiu sem almoçar.

Ícaro estava chateado faltando da escola, comentou que cada um lidava com o luto, de maneira diferente, olhou para Alysther intrigado

- Mamãe, se a sua bebê morreu, porque meu pai não ficou de luto também?

Ela estava bêbada na hora do almoço, o acariciou afetuosa

- Seu pai não era o pai dela querido.

Ele se levantou, a abraçou sentido

- Faz muito sentido mamãe.

- Eu também fico triste, por ela, junto com você.

- Algum dia, você vai ter outros filhos tá.

- Quero vários irmãos.

Ela se emocionou, disse que já tinha um super filho incrível, muito inteligente, ele completou afastando a taça dela

- Com um QI bem alto...

- Perdemos a terapia de novo.

- O vovô não quer ver a todos tão tristes.

- Vocês precisam fazer igual ao meu tio, reagir.

Elas começaram rir muito, foram as três para a cozinha com ele, passaram a tarde toda cozinhando, tentando distrair o pequeno. Quando Justin saiu do trabalho, foi ficar no apartamento, estava impaciente sem saber como falar com Olívia, nem com o Lucca seu melhor amigo, ele não estava conseguindo conversar.

Saiu de noite sem falar nada a ninguém, foi beber até não aguentar mais, até duvidando da Daisy, perdeu a cabeça.

Dirigiu embaixo de chuva até a casa de Olívia, já era mais de meia noite, quando ele chegou buzinando, assustou a todos, Valter saiu ver com um pedaço de madeira nas mãos, Joelma ficou com uma faca na sala espiando, assim que as luzes acenderam, Justin gritou

- Olívia.

- Sei que está aí.

- Quero falar com você.

Valter abriu o portão bravo

- Claro que ela tá aqui, é a casa dela.

- Vai embora.

- Tá achando que é quem? Pra vir essa hora incomodar?