Sn é uma mulher que sempre teve que se esconder na sombra de seu falecido pai. Todos sempre a viam como a filha de um ator coreano super famoso, e apenas algumas pessoas a viram como ela realmente é.
Entre essas pessoas está Jeon Jungkook. Um cara...
Estou vendada e não veio nada além de escuridão, meus pés estão amarrados e minhas mãos algemadas atrás de mim, em uma cadeira.
Faço alguns movimentos para tentar tirar a venda de meus olhos, mas não obtenho nenhum sucesso.
?: Que bom que acordou. ── ouço alguém dizer e a princípio eu não reconheço essa voz.
Sn: Quem é você!? O que quer comigo!? ── pergunto desesperada.
?: Eu avisei para se manter longe de assuntos que não te convém. Avisei que se continuasse investigando, a próxima morte seria a sua.
Oh... merda merda merda.
Sn: Você matou meu pai. ── digo, mais pra mim do que pra ele.
Seo Jun: Seu pai roubou tudo o que me pertencia. ── Ouço seus passos lentos enquanto ele se aproxima de mim. ── Roubou minha esposa, roubou minha empresa, roubou tudo o que eu conquistei. ── Ele tira a venda de meus olhos me permitindo olhar bem nos olhos dele. ── Ele roubou o meu filho.
Sua mão alcança uma mecha de meu cabelo que ele coloca atrás da minha orelha, mesmo com minha relutância.
Sn: Meu pai não te roubou nada. Ou se esqueceu que minha... sua esposa abandonou todos nós para ficar com você. Embora eu não entenda mesmo porque ela fez isso.
Seo Jun: Ela só fez isso porque achou que aquela criança que ela esperava na época, era fruto do nosso falso amor. Lee Sunwoo me roubou tudo. Me parece muito justo que eu roube a vida de sua filha... ah, mas talvez possamos nos divertir um pouquinho antes.
Lee Seo Jun arrasta sua mão que antes estava na minha orelha, em direção ao meu pescoço, clavícula e quando está quase alcançando meus seios, por repulsa eu cuspo em seu rosto.
Seo Jun: Vadia! ── ele diz quando me dá um tapa na cara. ── John fique de olho nela. ── então ele sai, subindo as escadas.
O que me leva a crer que estou no porão de algum lugar.
Olho ao redor mas devido a escuridão não vejo nada além de outra pessoa que também está aqui.
Sn: Por que? ── digo apenas.
Ainda não digeri a informação de que meu motorista é um traidor.
John: A senhorita deveria ter parado de investigar. Criei distrações na esperança de que parasse, não esperava que chegasse a esse ponto.
Sn: Distrações? Do que está falando?
John: Fui eu quem chamou paparazzis pros locais onde você estaria se encontrado com Jeon Jungkook. E fui eu quem vazou para a imprensa que Felix e você são irmãos.
Meu celular começa a tocar sem parar dentro da minha bolsa que está jogada em algum lugar em meio a tanta escuridão.
John se levanta e a pega. Logo ele tira de dentro o meu celular e me mostra a tela. Jungkook é quem está me ligando.
John: É melhor que ele não te procure.
Sn: Por que? Não quer que ele me encontre? ── pergunto.
John: Não, mas porque se ele te encontrar, vai significar a morte de alguém. Mais especificamente... a sua ou a dele.
Sn: Não! Vocês não vão fazer nada com ele. Deixe ele em paz!
John: É uma conexão mútua. Se ele atacar. Nós atacaremos de volta.
A venda recai sobre meus olhos novamente. Me deixando na total escuridão.
Mentalmente eu estou torcendo para que Jungkook se mantenha longe de tudo isso. Ele não pode se machucar por minha causa.
Lembro-me de quando ele me disse que se eu morresse, metade dele também iria.
Eu deveria ter dito que se ele morresse, estaria assinando também a minha sentença de morte.
Porque não existe uma maneira de me fazer viver sem vê-lo. Sabendo que o perdi.
Isso nunca vai acontecer.
Eu amo Jeon Jungkook. E eu não vou morrer sem dizer isso a ele.
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