➝ capítulo quarenta e seis

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☔ • SN • 🌂


Sn: Achei que apenas um de vocês viria? ── digo, soando mais como uma pergunta do que como uma afirmação.

São sete horas da manhã quando saio de casa e encontro Jin e J-Hope a minha espera.

Hobi: Ficar em casa seria um tédio. ── Hobi diz, enquanto abre a porta do carro.

Sn: Poderia ter ido até a reunião então. ── dou de ombros.

Jin: Seria um tédio também. Cadê a sua vó? ── pergunta ── Ela me prometeu que faria brigadeiro.

Sorrio e balanço a cabeça, enquanto entro no carro.

Sn: Ela está dormindo ainda. Mas se você vir mais tarde, talvez ela faça os seus brigadeiros. ── digo.

Hobi: Ele vem com a gente? ── J-Hope pergunta, apontando para meu segurança.

Sn: Ele vem sim. ── respondo.

Todos eles entram no carro. Jin é quem dirige.

J-Hope se senta ao seu lado e eu e Han-Woojin atrás.

Quarenta minutos depois, de muita conversa fiada, nós chegamos ao parque.

Todos nós colocamos máscaras no rosto para evitar sermos reconhecidos, e para não levantar muitas suspeitas, Han-Woojin ficou no carro nos observando.

Não demoro muito para encontrar meu antigo motorista, ele parece de alguma forma mais velho, desde a última vez que o vi. Seu cabelo e barba cresceram e posso até ver alguns fios brancos.

John: Senhorita, que bom que veio. ── ele diz sorrindo mas o corto antes que se aproxime de mim.

J-Hope e Jin param ao meu lado. Ambos de braços cruzados.

Sn: Só me diga logo o que tem pra dizer. ── peço.

John: Está bem, vamos apenas... ── ele aponta para uma mesa com cadeiras ao redor, embaixo de uma árvore.

Eu e os garotos os seguimos até lá e nos sentamos.

Sn: Certo, agora diga John, por que me chamou até aqui?

John: Eu vou me entregar pra polícia.

Jin: Ao invés de chamar Sn até aqui, não acha que poderia ter feito isso em primeiro lugar? ── Jin questiona.

John no entanto, olha fixamente para mim.

John: Eu vou me entregar sim, mas antes eu preciso que você saiba de uma coisa.

Sn: John, apenas diga de uma vez, por Deus! ── peço já prestes a perder a paciência.

John: Ele não sabe que estou vivo. Lee Seo Jun não sabe. E ele nem sabe que eu sei o que vou dizer agora.

Hobi: Cara, você está se tornando a cada segundo, mil vezes mais irritante. ── J-Hope diz, assim como eu e Jin, estando impaciente.

John: Sua mãe não está doente Sn. Quer dizer, ela está sim, mas é por causa do que o hospital está sendo pago para fazer. Ela está sendo basicamente envenenada. Todos os dias. Para que não levante suspeitas e sua situação apenas piore aos poucos. Eles estão usando ela como cobaia e aquele hospital, o dono, é cúmplice em tudo.

Jin: Puta que pariu. ── Jin pragueja.

Hobi: Esse homem é louco. ── J-Hope diz.

Sn: Meu Deus. ── sussurro. ── Esse homem é um monstro.

John: Eu sinto muito senhorita.

Sn: John, eu não estou aqui para ouvir suas lamentações. ── digo e me levanto. ── Há algo mais que precisa dizer? ── pergunto.

John: Tenha cuidado senhorita.

Pego o celular e ligo para Shin Ryujin.

Ryujin: Sn aconteceu alguma coisa? ── ela pergunta ao atender.

Sn: John está vivo. Ele vai se entregar. Está no parque, perto da BigHit.

Ryujin: A polícia está a caminho. ── ela me responde e eu encerro a ligação.

Sn: Espero te ver no julgamento John. Você sabe muita coisa e com certeza seu depoimento seria valioso.

John: Eu estarei lá.

Ouvimos a sirene da polícia, mas antes que chegue até onde estamos. Eu, Jin e J-Hope voltamos para o carro.

Han-Woojin é quem dirige dessa vez.

Quando olho pela janela, o que vejo é meu antigo motorista, o homem que eu considerava um segundo pai, aquele que um dia eu admirei, sendo algemado e praticamente sendo jogado dentro da viatura.

E ao contrário do que imaginei, o que sinto é um sincero e profundo alívio.

Também vejo Shin Ryujin com as mãos na cintura, ela olha para mim quando o carro passa por ela também, me lança um sorriso e curva um pouco a cabeça.

Acho que esse pesadelo todo está finalmente chegando ao fim.

No fim, meu pai nunca foi o melhor entre os homens e com certeza errou muito. E talvez merecesse a morte, mas não dessa forma.

Ao contrário de Lee Seo Jun, meu pai nunca matou ninguém para cumprir algo ou alcançar algo que ele queria.

E eu sei disso com certeza por que pedi que o investigador pesquisasse tudo sobre o meu pai e me enviasse tudo o que achasse.

Meu pai errou muito, mas não era um assassino.

Hoje eu cumpro o que no início foi o meu dever. O homem que matou meu pai vai pagar.


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𝐓𝐑𝐄𝐀𝐒𝐔𝐑𝐄 | JJK & SN {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora