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Pov S/n Koyama:

[...]

Já estamos no sábado, o casamento é daqui á uma semana e eu estou super ansiosa! Hoje irei receber o vestido, eu e Takashi fizemos o orçamento durante a semana e eu acabei pagando adiantado. Ontem Taiju me ligou super irritado, pra descontar a raiva toda em mim, Taiju está se metendo em briga novamente da ganguezinha machista dele, quando foi que eu resolvi me apaixonar por esse cara?

Agora eram 18:00 eu arrumava o meu quarto rapidamente, havia combinado de pegar o vestido com Mitsuya daqui a pouco, mas como sou super pontual, atrasei. Saio do quarto desajeitada, eu já estava pronta. Coloco água e ração para Hiro e dou uma corridinha até a porta. Peço um carro de aplicativo e enquanto esperava posso ouvir o som de chuva, a sorte não está do meu lado hoje.

O motorista dirijia devagar pelas ruas de Tokyo, graças a Deus a casa de Mitsuya não era tão longe da minha. Chegando lá, saio do carro e vou até a porta tentando me cobrir com a pequena bolsa que eu carregava. Toco a campainha e ele abre a porta com um sorrisinho tendo a cena de uma maluca toda encharcada tentando se cobrir com uma bolsa minúscula.

-Desculpa pelo atraso, o mundo resolveu girar contra mim hoje- Digo entrando na casa após o platinado dar espaço.

- Sem problemas, está com frio?- Diz parecendo preocupado.

- Não, tá tudo- Tendo dizer mas sou interrompida por um espirro.

- Me desculpa por te fazer pegar chuva, vou me sentir culpado se não aceitar um moletom e um chocolate quente- Diz com um sorrisinho e eu sorrio de volta.

-Tudo bem, eu aceito!- Digo dando uma risadinha.

Eu me sento no sofá e Mitsuya sobe para pegar um moletom e logo vejo Mana e Luna descendo as escadas animadas com xícaras de brinquedos cor de rosa nas mãos.

-Sn! Você veio para a hora do chá?- Diz Mana correndo até mim e pulando em meu colo.

- Oi pequenas, claro! Já tem chá pronto aí?- Pergunto e Luna sobe no sofá abraçando meu pescoço.

-Ainda não, gosta de chá rosa mágico?- Diz Luna dando pulinhos animada.

-Humm, nunca experimentei desse- Digo dando uma risadinha.

-Você pode experimentar hoje, vamos fazer Mana!- Diz Luna descendo do sofá então as duas começam a preparar o chá de mentira.

Enquanto eu observava as garotas, Takashi chegou silenciosamente colocando o moletom em meus ombros.

-Obrigada- Digo olhando para o seu rosto.

-De nada, vou fazer o chocolate quente- Diz o platinado indo até a cozinha.

Eu observava as garotas brincando, como se realmente estivessem fazendo um chá. O barulho da chuva lá fora parecia só aumentar cada vez mais.

-Prontinho- Diz Mitsuya colocando uma bandeja com 4 canecas em cima da mesinha da sala e então me entregando uma caneca.

-Obrigada- Digo levando a caneca até a boca e em seguida dando um gole.- Isso é muito bom!- Digo, era bem cremoso e tinha um gostinho de canela no final.

-Que bom que gostou, por favor fique a vontade- Diz o platinado e assinto com um sorrisinho simpático.

Ficamos ali aproveitando o momento, as meninas agora serviam o chá rosa mágico quando do nada tudo se apaga junto com um trovão muito alto. Eu me assusto e com o impulso acabo derramando chocolate quente em mim mesma e soltando um gritinho, assim como as meninas que correm até Mitsuya. Takashi abraça nós três como se estivesse nos protegendo, então um silêncio se estabelece na sala.

- Tá tudo bem?- Pergunta Mitsuya com a voz rouca, então só percebo o quão próximo o mesmo estava de mim.

- Eu acabei derramando chocolate quente em mim mesma- Digo e ele nos solta devagar.

-Meninas fiquem calmas, foi só um trovão, eu estou aqui, eu vou até a cozinha rapidinho pegar velas.- Diz o platinado e logo volta acendendo 3 velas espalhadas pela mesinha.

-Acho melhor se limpar e trocar de roupa, se você quiser posso te emprestar uma minha.- Diz o platinado vendo a mancha marrom em minha blusa branca.

Levo uma vela pro banheiro me limpo e visto a roupa que Mitsuya havia me emprestado, ele também me emprestou uma calça, já que estava frio. Volto até a sala, posiciono a vela na mesa novamente e me sento no sofá.

As meninas continuavam brincando como se nada estivesse acontecido, olho pra Mitsuya e o mesmo olhava pra mim sem fazer questão de disfarçar.

-Me desculpa por te dar trabalho- Digo meio sem graça.

-Que nada, oque importa é que esteja bem- Diz dando um sorrisinho reconfortante.

Retribuo o sorriso e então me apoio devagar no sofá, bocejando em seguida.

-Se estiver com sono pode encostar aqui, essa chuva não vai parar tão cedo- Diz me puxando pra perto.

Apoio minha cabeça em seu peito, e então sinto sua mão em minha cabeça, fazendo um cafuné incrível, sinto meus olhos pesarem e logo eu cair no sono.

Suas medidas | 𝗧𝗮𝗸𝗮𝘀𝗵𝗶 𝗠𝗶𝘁𝘀𝘂𝘆𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora