PURE BLOOD | Levi Ackerman

• Prólogo •

Imperio Marley, ano 845.

A porta que leva a prisão subterrânea na imensidão do principal castelo marleyano, cujo edifício se mantém em pé a mais de um século a fio, se abre dando passagem a três guardas da coroa cujo foram encarregados de levar uma das prisioneiras mais infames que já esteve confinada até o comitê patriótico internacional das relações armadas (CPIRA). Além das questões administrativas do imperio, o edifício abrigava a prisão de segurança máxima da capital, cujo abriga 267 prisioneiros, onde grande maioria foi sentenciada a morte pelo crime de traição e terrorismo, dito isso, são pessoas de interesse da coroa, pois são líderes ou integrantes de facções que planejavam um golpe de Estado.

No entanto, a prisioneira cujo os guardas foram designados a levar, foi sentenciada a morte por: formação de uma das facções mais temidas do Império Marleyano, cujo obteve o feito de ser a que chegou mais perto de tomar o trono (a força). Além disso, foi condenada pelo assassinato de 03 soldados do primeiro escalão, cujo os corpos de dois permanecem desaparecidos. Homicídio de 05 civis que prestavam serviços diretamente à coroa, sendo parte da nobreza do Império. Também por roubo, sequestro, ocultação de cadáver, contrabando de armas e o principal deles, atividade terrorista.

O mais interessante é que a prisioneira em questão possui apenas 17 anos, e essa informação é a que deixou toda a nação mais horrorizada, como uma jovem garota pode cometer tantas atrocidades? porque ela está tentando destruir nossa nação?

A resposta destes questionamentos na verdade é bem simples: ela é uma eldiana.

Enquanto os guardas desciam as escadarias, a escuridão se tornava ainda mais intensa, precisando usar tochas em plena luz do dia, diferente dos outros complexos prisionais, o que mais assustava os três soldados marleyanos é o silêncio que advém das celas. Geralmente quando adentram nesses territórios são recebidos por muita gritaria, as vezes até arremessam coisas em suas cabeças pela revolta dos presos de estar enclausurados. Mas naquela prisão em específico, estava tudo quieto, a razão disso é que os prisioneiros que estão ali, estão a mais de um ano sem ver a luz do sol ou escutar qualquer barulho que venha da superfície. Eles não sabem nem em que ano estão pois perderam a noção do tempo durante a clausura.
E essa é a situação da prisioneira que eles estavam indo buscar, essa mulher foi pega há exatamente um ano e desde aquele dia, o seu rosto não vê a luz.
A sua alimentação é feita uma vez ao dia e toda através de um sistema do complexo de pequenas aberturas nas portas das celas que possibilitam a entrada de pequenas marmitas. As marmitas? ração de baixa qualidade, apenas o essencial para que os que estão presos ali sobrevivam até o dia em que o Império Marley vai decidir o que fazer com eles. A decisão? É entre a forca ou a guilhotina.

Afinal, quem é essa prisioneira que é alvo do interesse do CPIRA? Essa prisioneira é Stella Margareth Thompson, uma jovem eldiana com raros cabelos ruivos, olhos verdes-azulados expressivos, e com apenas 17 anos é considerada uma criminosa de alta periculosidade. Possui um corpo franzino e de baixa estatura, e é considerada um gênio para sua idade pois foi através dela que as armas vindas de Eldia atravessaram as fronteiras de Marley, o famoso equipamento dispositivo de manobras tridimensionais (DMT), cujo permite grande mobilidade aos usuários no ar. Foi através do conhecimento desse equipamento que Stella e seu grupo se tornaram criminosos de alta periculosidade em Marley, afinal, era praticamente impossível pega-los e até aquele momento, ninguém em Marley sabia o que se tratava aquele equipamento tão incomum que permitia os usuários voassem nos céus e sumissem tão rápido quanto chegaram.