[35] O casamento. - Extra.

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ATENÇÃO: Esse capítulo será totalmente focado no Joseph e no Armin, logo, é um extra. Se não possuir interesse em ler, pode pular! Afinal, ele não segue a cronologia da história. Eu fiz por que amo a dinâmica dos dois e me amarro num enemies to lovers. ♡

A fanfic dentro da fanfic ksksk Inclusive, créditos para minha amiga Fabelzinha que me ajudou a escrever esse capítulo e o anterior! Te amo lindona. Indico muitoo passarem nas fanfics dela também, a mulher escreve demais!

 Indico muitoo passarem nas fanfics dela também, a mulher escreve demais!

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Ilha de Paradis, ano 848.

Durante o baile, Joseph Thompson havia escapado de todo o caos sentado uma das mesas mais distantes em uma área aberta do salão, enquanto fumava um cigarro aceso com o isqueiro que roubou de Levi Ackerman enquanto estavam no bar, sem que o mais velho tivesse notado. Era óbvio que a discussão sobre sua irmã não era a única motivação para se aproximar do capitão da tropa de exploração, fazia um tempo que estava de olho naquele pequeno aparelho de metal.
Ele brincava com a chama, observando Armin Arlet rindo de uma piada que Connie havia contado estando completamente bêbado, com Jean e Sasha ao lado experimentando todos os drinks do bar, sem se importar com a ressaca assustadora que acordariam no dia seguinte.

Algumas amigas da noiva até tentaram se aproximar dele para convidá-lo para uma dança ou até mesmo para beber um pouco, mas seus orbes verdes estavam totalmente vidrados no rapaz loiro cujo trajava um terno caqui, agora abarrotado por conta de sua movimentação frenética. Era óbvio que Joseph recusaria. Ele estava pouco se fodendo para aquelas vadias.

A sensação ardente invadia o seu peito descendo direto para os seus pulmões, sendo envolvidos com a fumaça amarga antes de subir novamente, a soltando de maneira lenta, quase que frustrada. Por muito tempo, Joseph pensou em se divertir com o restante do esquadrão de cadetes, mas sempre tratou de os distanciar por medo e principalmente por não se achar digno de se tornar amigo das pessoas cujo foram vitimadas por suas mãos, independente de suas razões para tal. Ao contrário de Reiner e Bertholdt, que os rodeavam tranquilamente, mesmo com o peso em seus ombros. Joseph não seria tão hipócrita nesse ponto, por isso, assumiu a postura de um carrasco diante de todos, esperando que caso o temessem, não ousassem uma aproximação.

Poucas as vezes que seu semblante caiu perante todos, se permitindo viver o momento.

Ele não merecia qualquer compaixão. Não é atoa que a gentileza de Armin Arlet o deixava tão desconcertado. Joseph se perguntava o que diabos aquele garoto viu nele para insistir tanto em manter contato. As humilhações que havia passado naqueles três anos não bastava?

A realidade é que, durante todo aquele tempo, Armin Arlet realmente veio o observando atentamente. Desde o momento em que Joseph se levantou da mesa no refeitório da infantaria e discutiu com Eren Yeager.
A princípio, o loiro não o enxergava mais do que um soldado com problemas de temperamento como o restante dos seus amigos. O que atraiu sua curiosidade foi encontrar Joseph sozinho nos intervalos dos treinos com seu caderno de desenhos, formando rostos com o seu lápis mal apontado e descartando seus rascunhos depois.

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