Capítulo onze

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Apenas um pequeno aviso, durante o capítulo terá "1 semana" ou "1 dia", isso será para indicar o tempo se passando, peço desculpas pelos erros se tiver, vou revisar com mais calma e corrigir tudo depois.

...


— Não quero. — Richarlison disse cruzando os braços e logo um bico se formou em seu rosto.

— Não quer? — Son riu. — Eu vou pegar o carro, vou em uma farmácia e vou comprar o remédio para administrar por via intramuscular, e vou aplicar com uma agulha 1,60×40 em você.

A medida que Heungmin falava, Richarlison foi descruzando lentamente os braços.

— Eu odeio remédio líquido, Sonny. — Choramingou, na tentativa de fazer o mais velho ter pena de si. — De tarde eu compro em comprimido e tomo, prometo.

— Você vai tomar agora se não quiser uma injeção na bunda. — O coreano disse em um tom sério.

Vendo que não teria outra escolha ele pegou o copinho que estava com o remédio na mão de Heungmin, mesmo com a relutância do seu próprio corpo ele virou o copo, bebendo todo o líquido. Ao sentir o gosto do remédio foi impossível segurar a careta que se fez presente em seu rosto.

— Nem é tão ruim assim. — Son falou pegando o copinho da mão do brasileiro. — Agora vamos descer, fiz o café da manhã para você.

Com a ajuda de Son, Richarlison foi para a cozinha, seu corpo ainda doía a cada passo que dava, mas graças aos remédios era uma dor suportável.

A mesa da cozinha estava repleta de comida, pães, bolos e frutas. O brasileiro alternava seu olhar entre a mesa e o coreano ao seu lado.

— Se eu soubesse que você ia me tratar tão bem assim eu teria deixado um prédio cair em cima de mim antes. — Assim que fechou a boca recebeu um leve tapa na nuca. — Aí, desculpa.

— Se você falar besteira de novo vou trocar todos seus remédios para líquidos.

— Você não faria isso comigo.

— Você sabe que eu faria, quer tentar?

— Prefiro não arriscar.

Richarlison se sentou na cadeira, começando a se servir. O resto do café se passou de maneira calma, com os dois conversando sobre coisas aleatórias, no fim, o brasileiro até tentou convencer Son a deixá-lo ajudar com a louça, mas não deu certo, tudo que conseguiu foi ficar sentado olhando ele limpar tudo.







1 semana.

— Aqui, sua pizza. — Skipp entregou uma fatia para Richarlison.

— Valeu.

— Terror ou comédia?

— Terror, o último que assistimos foi comédia. — Richarlison disse mordendo a pizza em sua mão.

— Comédia. — Romero disse se sentando ao lado do brasileiro. — A última vez que assistimos terror o Skipp acordou gritando de madrugada e quase fomos expulsos do prédio.

— Não foi minha culpa. — O ruivo revirou os olhos. — Eu senti alguma coisa gelada pegando no meu pê.

— Claro que sentiu, você deixou o ar-condicionado no máximo. — Richarlison disse em um tom risonho.

— Vamos assistir comédia.

— Terror! — Ditou Skipp, com uma voz firme.

— Se você acordar gritando eu arremesso por aquela janela. — O brasileiro apontou para a janela.

Na Batida do Seu Coração | 2SonOnde histórias criam vida. Descubra agora