💔Capítulo 30💔

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Cidade do México - México

Renata estava na casa de sua mãe, a mesma estava meio triste, sendo que ela estava se lembrando de sua abuelita querida, que foi o mesmo que a sua mãe e seu pai durante quase toda a sua vida. Renata não chegou a conhecer a sua bisavó cigana, mas mesmo assim, se sentia mais do que conectada com ela, e isso desde que era uma criança.

- A minha bisavó, ela devia ter sido uma pessoa extraordinária, mamãe.

- Sim, a minha abuelita era mesmo uma mulher muito especial, você se parece muito com ela, Renata, principalmente na personalidade - Começa Regina - Eu não tenho fotos dela, ela odiava tirar fotografias, pois assim como os índios mais antigos, ela acreditava que uma foto podia roubar a sua alma.

- Gostaria de a ter conhecido, mamãe.

- Vocês teriam se dado muito bem, caso tivessem mesmo se conhecido, e disso, eu não tenho a menor dúvida.

- Com certeza mamãe. Mas mudando de assunto, a Adri e o Matias enfim vão se casar, mamãe - Diz Renata - Mas não me sinto lá muito feliz por eles.

- E por que não, minha querida?

- Porque sinto que eles não estão se casando pelo motivo certo - Ela então, suspira - Mesmo eles se amando muito.

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Matias estava falando com a Adriana sobre o casamento deles, ela já não aguentava mais falar sobre isso, era um assunto já meio chato, e monótono. Ainda mais com as cobranças mais do que absurdas dele, que estava meio diferente do que ele era no seu normal.

- Só para de tentar me controlar, Matias, pelo amor de Deus! - Ela já estava no limite da sua paciência - Pressão demais não funciona comigo e você sabe disso.

- Por acaso você está gostando de um outro alguém, que não quer se casar logo comigo? - Ele pergunta entre dentes, quase os trincando - É o César, por caso, Adriana? Hein?

- Melhor você ir embora - Abre a porta da frente do seu apartamento para ele, muito séria - Adeus Matias.

- Adri, não me ama mais?

- Adeus Matias - Repete - Vá embora.

- Que seja então, adeus, Adriana.

Sai do apartamento, batendo a porta, cheio de raiva e frustração.

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Monterrey - México

Rafael se sentia meio estranho, com uma sensação esquisita no seu peito esquerdo, algo que não sentia há muito, e que mesmo assim, ainda o deixava mais do que abalado, e bem na realidade dos fatos, por assim dizer. Malu não gostava nada de ver o seu namorado mal, ela o amava de verdade, mesmo o amor que a mesma tinha por ele, sendo meio obsessivo, e isso para não dizer o mínimo da relação meio doentia que ela alimentava com ele.

- Meu Deus, Rafa! - Começa Malu - Você está branca igual um fantasma, o que aconteceu com você? Você tá bem?

- Eu não sei - Diz ele - Só sei que tô sentindo uma sensação esquisita, algo que não sinto há muito tempo - De imediato, ele pensa na Josefina e nas maldades dela contra ele - Não gosto de me sentir assim. Mas não gosto mesmo.

- Também, você quase não come mais direito, né? - Essa observação faz ele revirar os olhos - Você precisa se alimentar melhor e sabe disso.

- Não enche Malu, por favor - Diz ele, sem muito traquejo com ela - Eu tô bem. Muito bem mesmo, só meio aflito, e não sei nem, o porquê. Apanas isso, okay?

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora