Do ódio ao amor

❤Capítulo 17❤

Cidade do México - México

Só de ver Adriana com o seu filho no colo no Jardim da frente da casa dos pais delas, Mariana se sentia amada e querida, como jamais se sentiu antes de ser adotada pelo Honório e a Constança. Além de Héctor, Honório tinha mais um irmão, o nome dele era Horácio e o mesmo morava fora do país com a sua esposa Evy, e seus quatro filhos, Halley, Chelsea, Alexis e Mary Jane. Mas voltando ao presente momento, Adriana e Mariana se davam muito bem, sendo que, a mais jovem fazia com que, a filha de Honório lembra - se de si própria, quando a mesma era mais nova, e tinha mais ou menos a mesma idade dela. Adriana considerava Mariana como sua irmã, do mesmo modo que, sempre considerou a Renata Alice, a sua irmã de alma e coração, e também, a sua melhor amiga. Mariana também gostava muito da Renata, e a via como mais uma irmã mais velha, apesar dela não ser filha dos seus pais adotivos. A mais nova também tinha um carinho todo especial pela Regina, o Roberto, o Gonçalo, a Fabíola, o Matias, o Adam, e por muitos outros amigos de sua família de alma, coração e de destino.

Adriana sentia que a áurea de Mariana, vendo nela uma alma pura e cheia de bondade, um anjo na vida dela e dos seus pais. Mariana gostava de conversar, e muito, com a sua irmãzinha mais velha, vendo na mesma, um exemplo a ser seguido, uma mulher mais do que incrível, e isso, em todos os sentidos da palavra. Mariana, no entanto, sonhava em ser policial, para colocar todos os bandidos na cadeia, eo mundo ficar mais seguro para todos, sobretudo, para aqueles que ainda nem nasceram. O que, ao ver da Adriana, é mais do que admirável, ainda mais se tratando de uma menina tão jovem, e aparentemente, deveras frágil. Ambas, no geral, se davam muito bem, menos quando o assunto Matias vinha a baila, por assim dizer.

- Drica - Começa Mariana - O Matheus é lindo parece com você.

- Obrigada - Sorri - Soube pela mamãe que você quis acrescentar o nome Alicia ao seu - Começa Adriana - Como o seu primeiro nome, é verdade?

- Sim, isso é verdade - Diz Mariana, bastante séria - Pois, este era o nome da minha avó materna, a única que me deu amor antes dos nossos pais, pena que ela não tá mais entre nós.

- Eu sinto muito por isso - Diz Adriana com pesar - Sinto muito mesmo.

- Tudo bem - Diz Mariana - Mas você me parece um pouco tensa hoje, por acaso isso tem haver com o Matias e o namoro dele com a Ana Paula?

- Não sei ao certo - Suspira - Tudo que sei é que, não quero falar do Matias, e muito menos, da sonsa da Ana Paula.

- Entendo - Diz a mais nova - E me desculpe por tocar neste assunto com você, só que, eu acho que você tá afim do Matias e que ele também gosta muito de você. Só que vocês são orgulhosos demais para perceber isso.

- Vamos só parar por aqui - Diz Adriana sem jeito - Por favor, Mari.

- Por mim tudo bem - Diz a mais nova, dando de ombros - Só não quero te ver sofrer, e também não quero o Matias sofrendo, gosto muito de vocês dois, vê se não esquece disso.

- Não vou - Diz Adriana - Pode deixar.

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Aos trancos e barrancos, Renata e Jerónimo continuavam juntos, e se amando cada vez mais, seus filhos estavam lindos e bastante parecidos com eles. A Lupita era uma mini versão da Renata, e o Matteo, era uma miniatura do seu próprio pai.

Renata amava o Jerónimo, ele a transbordava, já que a mesma em si, era mais do que completa, e o mesmo se aplicava a ele. Jerónimo, mesmo morrendo de ciúmes da relação da Renata com o Santiago se controlava para não a irritar, e por consequência disso, se irritando, também.