💙Capítulo 03💙

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Cidade do México - México

Alguns dias se passaram desde que Matias viu Adam e Adriana, e o mesmo não gostou nem um pouco de ver isso, e nem o modo como ambos se defendiam, quase como se fossem um casal de namorados apaixonados, ou algo do tipo. Agora o castanho estava com uma de suas ficantes mais recorrentes, Ana Paula, ou melhor dizendo, o seu corpo estava ali, mas a sua alma e o seu coração, esses estavam com a Adriana e o filho deles. A sua mente viajava meio que sem querer para a única mulher que ele foi capaz de amar, e ao que tudo indicava, havia perdido para sempre.

Ana Paula não tinha culpa dos erros de Matias, mesmo assim ela estava pagando como se tivesse, já que Matias estava sendo tudo com a mesma, menos cavalheiro. Na cama ele até que estava sendo gentil, mas quando eles estavam conversando, as coisas mudavam de figura, não que ele batesse nela, até porque, o Matias era incapaz de bater em uma mulher, o mesmo não era covarde, nem a esse ponto, e nem de maneira nenhuma, ainda mais com mulheres, idosos e crianças, por assim dizer. Regina e Gonçalo o educaram muito bem para ser um homem, e não um moleque.

Mas voltando ao presente momento, Ana Paula estava farta do modo pelo qual Matias estava a tratando, como se a mesma valesse menos que nada. E isso desde que, a Adriana voltou para o México, o que só poderia significar uma coisa, que ele ainda amava a Adriana, e isso deixava Ana Paula possessa de raiva, com ímpetos sombrios de matar ao Matias, a Adriana, e até mesmo o filho deles. Mas até que ela estava se controlando, seguindo assim os conselhos de sua madrinha preferida, que estava na cadeia, e que através dela, desejava se vingar dos Gamba e dos Monterrubio.

- Você está diferente - Começa Ana Paula - Frio, distante e indiferente, como nunca fez antes, e até mesmo na cama você está assim.

- Ana, vê se, não me enche o saco, por favor? - Diz Matias fumando um cigarro, ele estava seminu - Eu estou com uma enxaqueca daquelas, então por favor, só me deixa em paz, pode ser? Ou tá difícil?

- Matias você já foi bem mais educado do que isso - Suspira - Bem na verdade, você nunca me tratou assim, dessa maneira hostil e indiferente, eu esperava mais de você.

- Sabe de uma coisa? Você fala demais, e eu não suporto mais isso - Começa a vestir suas roupas - Tô caindo fora, ah, e mais uma coisa - Eles estavam no apartamento dela - Não me liga, e nem me procura, deixa que eu faço isso, quando eu estiver afim, é claro.

- Como sempre - Ela faz uma pequena pausa antes de continuar com a sua linha de raciocínio - Você sempre faz isso, usa d abusa de mim, e depois me joga fora como se eu não tivesse a menor importância, e não valesse, absolutamente nada, pra você.

- Também não é bem assim - Ele suspira colocando o seu cigarro no cinzeiro o apagando - Por favor, não me faça sentir pior do que já estou, ainda mais com essa maldita ressaca que não me deixa em paz, e nem sossegado, um só instante.

- Apenas vá embora, por favor, não quero te ver por um tempo, pelo menos, não por agora - Nisso ele então, vai embora se sentindo um pouco culpado pelo que estava fazendo, e não só apenas com a Ana Paula - "Ah Matias, você ainda vai se arrepender amargamente disso, e não só você, mas também toda a sua família, no que depender de mim, meu amorzinho".

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No seu apartamento sozinha com o seu filho noa braços, Adriana não conseguia se esquecer das grosserias de Matias, ele estava muito diferente do que ela se lembrava dele. O mesmo havia mudado drasticamente do vinho para a água em muito pouco tempo, e isso não era nada bom para alguém que queria ser o pai do seu filho. Antes Matias era todo o mundo de Adriana, mas agora quem ocupava esse lugar era o seu filho, que sem a menor sombra de dúvidas, era o grande amor da sua vida. Mas isso não queria dizer que o Matias não mexia com ela, pois mesmo sendo mãe agora, Adriana continuava sendo uma mulher, e como tal, a mesma também tinha desejos. Mesmo ninguém acreditando nela, Adriana nunca foi do Adam, o único homem de sua vida era o Matias, sendo que, ela não conseguia se entregar a mais ninguém, que não fosse ele.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora