🤍Capítulo 42🤍

24 3 6
                                    

Cidade do México - México

Roberta e Renata até que estavam se dando muito bem juntas, como amigas e irmãs uma da outra, e mesmo ainda gostando muito do Matias, a meia irmã de Renata aceitava de bom grado a decisão do mesmo em se casar com a Adriana. Sendo que, no mais íntimo do seu ser, a Roberta sempre soube que era a Adriana a quem o Matias amava, e não a ela, e muito menos, a Ana Paula.

A filha de Regina estava tão acostumada com a presença da sua meia irmã diariamente em sua vida que nem se imaginava mais sem ela ao seu lado. E isso, mesmo sabendo da futura viagem da mesma para Paris. Viagem essa que, não tardava a chegar.

- Vou sentir sua falta quando estiver em Paris e eu aqui - Diz Renata - Em pouco tempo de convivência, você acabou se tornando uma amiga muito querida pra mim, minha irmã.

- Digo o mesmo, Renata - Diz Roberta, sorrindo - Mas acho que vai ser melhor para mim viajar, respirar novos ares e arejar a minha cabeça.

- Acho que sim - Diz Renata - Mesmo assim, vou sentir, e muito, a sua falta.

- Também vou sentir a sua - Diz Roberta, a abraçando - Também vou sentir muito a sua falta, minha irmãzinha.

.................................****.................................

Alguns anos antes...

Adriana e Anita nunca se deram lá muito bem, só que, a rivalidade delas ao invés de diminuir com o tempo, essa ficava apenas mais forte. Sendo que, tudo que a Adriana tinha, a Anita queria ter para si mesma, só que, depois que a prima de Adriana conseguia o que queria logo descartava e jogava fora, voltando a se interessar por algo novo que começava a fazer parte da vida da Adriana. Matias era o homem que Anita queria só para si, e não porque havia se apaixonado por ele, mas sim, porque a Adriana o amava de verdade.

A filha de Honório nunca teve papas na língua, e sempre era muito sincera com relação a tudo e todos, qualidade essa que muitas vezes era confundida com um dos seus defeitos. Qualidade essa que, a Anita jamais teve.

- Você se acha só porque ganhou o primeiro lugar naquele concurso idiota de matemática - Começa Anita - Mas pra mim, você não passa de uma nerd cheia de si que não vale nada.

- Dizem que inveja mata, mas não acredito muito nisso - A olha de cima a baixo - Já que, se isso fosse mesmo verdade, você já estaria durinha aí nesse chão, prima.

- Eu te odeio Adriana, você sempre foi uma maldita pedra no meu sapato.

- Pois é, o meu brilho, ele deve te incomodar muito - Sorri cínica - E talvez, até te cegue, não é mesmo?

- Não me enche o saco,

- Então não me torre a paciência.

.................................****.................................

Dias atuais...

Carlos e Jerónimo sempre foram muito amigos, e isso desde que, eles se entendiam por gente, e isso nunca mudou, nem mesmo quando o Carlos se descobriu apaixonado pela Matilde, e logo percebeu que era do Jerónimo que ela gostava, e não dele. Carlos sempre foi muito paciente com a Matilde e a sua lerdeza para entender certas coisas, mas todos tinham um limite, e ele claramente, havia chegado no dele.

Jerónimo entendia bem as frustrações do Carlos, sendo ele, um dos seus melhores amigos, mas não podia fazer nada com relação a Matilde. Sendo que, ele não tinha culpa dela gostar dele, já que o mesmo nunca lhe deu esperanças para nada, além de uma grande e duradoura amizade entre os dois. Algo que, a mesma não quis, por não querer ser amiga de um homem por quem ela estava perdidamente apaixonada.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora