Do ódio ao amor

🤎Capítulo 65🤎

Cidade do México - México

Em um dado momento enquanto agarrava Adriana para tentar a forçar a ter relações com ele, o mesmo coloca o cano de uma arma no quadril esquerdo dela, a pressionando de leve nele, para a intimidar ainda mais. Só que Adriana não era do tipo de mulher que se intimidava facilmente ou se deixava levar pelo medo. Ela sabia se defender e para se ver livre de seu agressor ela era capaz de fazer qualquer coisa, até mesmo de o matar, caso fosse necessário. Em suma, Adriana Sánchez de Monterrubio era tudo, menos uma mulher simples e comum.

E talvez tenha sido justamente esse fato um tanto quanto inusitado que tenha feito o Pablo se interessar tanto por ela, isso e a aposta que ele fez com Maura para levar Adriana para cama muito antes dela conseguir conquistar o o Matias, o que ao ver dele era impossível em todos os sentidos da palavra.

- Eu prefiro morrer a ser sua - Diz Adriana - Você me repugna de tal maneira que mal consigo olhar para a sua cara sem sentir vontade de vomitar.

- Você não sabe o quanto eu a desejo. O quanto eu a quero só para mim - Ele estava completamente louco, fora de si mesmo - Você é o maior objetivo da minha vida e eu morreria só para sentir a sua pele sob a minha.

- Me solta - Diz ela com muita raiva - Me solte, caso contrário, não respondo por mim, tá me escutando, seu imbecil?

- Por que você resiste tanto aos meus encantos? Acaso não me acha atraente? É isso, Adriana?

- Nunca vou te enxergar como um homem atraente - Começa a se debater, tentando se soltar dele - Eu te acho muito asqueroso e nojento.

- Pare de se mexer, caso contrário, a arma vai acabar disparando por acidente, sua louca...

Foi só ele falar que a arma acabou disparando por acidente.

Algumas horas antes...

Adriana estava terminando de ler alguns relatórios, ela quase não havia tomado o seu café da manhã e nem almoçado direito. Tanto que Matias acabou indo até a sua sala com alguns tacos e tortilhas recheadas com pimenta, elas estavam bastante picantes assim como a Adriana tanto gostava, não era a toa que ele a chamava de esquentadinha na maioria das vezes, sobretudo quando ele queria a provocar e a fazer explodir de raiva, somente para depois a acalmar com um beijo, o belo acalmando a fera.

Percebendo que seu marido estava preocupado com o seu bem estar e agindo de uma maneira muito romântica, Adriana vai até ele e o beija apaixonante se prendendo nos seus braços fortes e se perdendo nos seus olhos de mar.

- Amo quando você se preocupa comigo, Matias - Se aconchega ainda mais no peito forte dele - Você é tão atencioso comigo e eu amo isso em você.

- Você é a minha preciosa - Beija o topo da cabeça dela com ternura - E eu te amo mais que tudo.

- Eu também te amo muito - Ela sempre se sentia nas nuvens perto dele - E vou te amar para todos o sempre.

- Te digo o mesmo - Ele então, sorri, e suas covinhas aparecem, o deixando ainda mais charmoso - Vou te amar até além da eternidade.

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Renata estava sentindo uma espécie de pressão estranha no seu peito como se alguma coisa fosse acontecer a qualquer momento. Uma coisa muito ruim mesmo, o que fazia com que Renata de imediato pensasse em Adriana sem que ela soubesse o porquê disso. Suas mãos chega tremiam e suavam frio, e ela nem imaginava o porquê. Ela estava na casa de seu pai Gonçalo, e o mesmo logo percebeu que sua filha estava tudo, menos bem, bem na realidade.

Gonçalo não gostava de ver a sua princesa mal, mas não sabia o que fazer para que a mesma se sentisse melhor, põe mais que ele quisesse, e muito, isso.