♥️Capítulo 19♥️

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Cidade do México - México

A situação entre Matias e Adriana, sem a menor sombra de dúvidas não era das melhores, e como se isso não lhe bastasse, o castanho ainda tinha de aturar os chiliques de Ana Paula. Ela pensava que era a dona dele, e o mesmo já não aguentava mais isso, se ele a amasses as coisas seriam completamente diferentes, só que, o belo castanho não a amava, e nem a amaria jamais. Sendo que, ele amava uma outra mulher, a mãe do seu filho e com quem desejava ter mais duas menininhas, a quem, ele daria o nome de sua mãe biológica, Melissa e de Melinda, em homenagem a mãe biológica da Adriana. Só que esse seu desejo parecia cada vez mais distante de se tornar realidade, sendo que a Adriana e ele só sabiam brigar e discutir, e nada além disso. Ao passo que, Ana Paula só sabia lhe cobrar coisas que ele não poderia lhe dar, nem mesmo se o castanho quisesse.

Ana Paula se sentia dona de Matias, e isso não tinha mais nada haver com o desejo de vingança de Renara e Josefina, mas sim, com ela mesma. Que o queria somente para si, o que fazia com que a mesma visse a Adriana como uma grande ameaça a sua felicidade ao lado do Matias, porque ela sempre foi mais do que obssecada, por assim dizer.

- Não está mais dando certo entre nós, Ana Paula, e isso já faz um certo tempo - Ele passa as mãos pelos próprios cabelos, nervoso - Você está exigindo demais de mim, e não foi isso o que combinamos desde o início.

- Você não pode terminar comigo, Matias. Não pode! - Ela parecia bastante transtornada, quase histérica - Eu te amo e você me ama, vamos dar um jeito nos nossos problemas, para assim, sermos felizes para sempre, meu amor. Só não me deixe, por favor, eu imploro isso a você, te amo Matias. Te amo muito. Te amo, e não quero te perder de jeito nenhum.

- Talvez eu não tenha me expressado lá muito bem - Começa Matias - O fato é que, eu não te quero mais. Eu não te amo, nunca te amei e jamais vou chegar a te amar um dia, Ana Paula.

- Isso tudo só pode ser por causa da Adriana, não é? - Ela estava ficando ainda mais transtornada - O que aquela magrela baixinha tem que eu não tenho? Por que você ama a ela e não a mim? Por que? Me responde! Seja homem, pelo menos uma vez na vida, e me diz logo a verdade.

- Eu não admito que você fale mal da Adriana, não na minha frente, ela é a mãe do meu filho e só tenho a agradecer a ela, pelo filho que... Pelo filho que ela me deu, e sem me pedir nada em troca por ele. Isso sem falar das vezes em que, ela ficou ao meu lado, e isso até mesmo nos meus piores momentos. Principalmente neles, Ana Paula - Ele estreita os seus belos e profundos olhos azuis, irritado - Pena que não posso dizer o mesmo sobre você.

- Okay, eu sei que te disse que não queria ter filhos - Na realidade, ela não podia ter filhos naturais, só que o Matias não sabia disso - Mas sempre podemos adotar uma criança, ou até mesmo, umas duas ou três.

- Com você, eu não adoraria um cachorro, quem dirá uma criança. Eu não quero mais estar com alguém que quer controlar todos os meus passos, como se eu fosse uma relés marionete, Ana Paula - Ele estava mais do que irritado - Sou um homem, e mereço ser tratado como tal, e não com um moleque, ou um boneco seu.

- Tudo bem, se é isso o que você quer, eu aceito a sua decisão - Suspira - "Você vai se arrepender disso. Juro que vai".

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Roberta ainda se sentia confusa e estranha, muitas coisas aconteceram em sua vida em um período muito curto de tempo. Coisas que a machucaram e modificaram demais, que a transformaram em alguém melhor, e isso em todos os sentidos da palavra. Pena que, foi somente através da dor que a mesma entendeu que nem tudo era da maneira que ela queria e na hora que a mesma desejava. Foi um longo caminho até ela chegar onde estava, mas por sorte, ela sempre podia contar com excelentes amigos, sendo eles, quem a mesma menos esperava. Regina, a mulher que um dia ela aprendeu a odiar, era a mãe que a mesma nunca teve em sua vida. A mais velha a amava como a sua própria mãe jamais a amou um dia, e isso deixava Roberta mais do que tocada com a atitude da mais velha para com ela. Assim como também ficava tocada com o carinho fraternai de sua meia irmã, a Renata.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora