Cidade do México - México
Algumas semanas depois...
Gonçalo já se sentia bem melhor, mas ainda não estava vem por cento, ele nem queria ter uma enfermeira particular para começo de conversa, mas o Matias acabou o convencendo a ter uma meses atrás. Ele não queria se sentir um peso para ninguém, seu coração já não era o mesmo de antes, e isso meio que já fazia um tempo.
Manuela era uma bela mulher de cabelos negros, lábios fartos e rosados, um corpo deveras curvilíneo, estilo violão, olhos negros como a noite, e um sorriso fácil quase o tempo todo.
- Bem, o que eu mais temia acabou acontecendo - Começa Gonçalo - Eu acabei me tornando um fardo na vida se todos que eu amo.
- Não diga isso, seu Gonçalo, o senhor é um bom homem cheio de qualidades, não fique triste assim - Ela sorri genuinamente para ele - E o senhor não é um fardo para ninguém.
- Você é muito gentil, Manuela - Sorri para ela também - Mas pare de me chamar de senhor, me chame apenas de Gonçalo ou de você, eu insisto.
- Eu não sei se isso seria prudente, eu trabalho para o senhor...
- Quero que me considere um bom amigo, apesar da nossa diferença de idade - Engole em seco - Portanto me chame apenas de você. Quando você me chama de senhor me sinto um velho de sei lá quantos anos, quase um Matusalém mesmo.
- O senhor... Quero dizer você ainda me parece bastante jovem e vistoso, muito bonito mesmo - Ele ergue uma de suas sobrancelhas, e ela acaba corando de vergonha - Me desculpe.
- Já fazia um tempo que ninguém me chamava de bonito - Sorri - Não me peça desculpas por isso, gostei do elogio, ainda mais vindo de uma moça tão linda e jovem como você.
- O senhor me acha mesmo bonita? Quer dizer, você acha mesmo que sou uma mulher bonita?
- Nem era preciso uma pergunta dessas vinda de você - Ele sorri ainda mais em um sorriso bem largo - Afinal você deve ter espelhos em casa, e deve ver por si mesma o quanto é bela.
- Obrigada - Ela gagueja um pouco - O senhor é mesmo muito gentil e amável.
- Por favor me chame só de você.
- Está bem, vou tentar, mas não prometi nada, senhor Monterrubio... É... Quero dizer, Gonçalo.
- Sabe de uma coisa? Gosto da pronúncia do meu nome em sua linda voz melodiosa.
- Assim, o senhor me deixa sem jeito.
- O senhor?
- Digo você, com o tempo hei de me acostumar a o chamar pelo primeiro nome.
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Monterrey - México
A situação entre Rafael e Malu não estava das melhores e como se isso não bastasse, ela agora estava com ciúmes dele com a nova vizinha deles, Estrela Luciana Marini, que aliás era casada e muito bem casada com um homem chamado Víctor Rodrigo, um grande amigo de Rafael, que era aviador e escritor ao passo que sua esposa era modelo e atriz. Malu morria de ciúmes de Rafael com Estrela Luciana e com qualquer outra mulher que se aproximasse dele. Até mesmo da esposa do meio irmão mais velho dele ela teve ciúmes, o que deixou Rafael mais do que indignado com ela.
Estrela e Victor faziam de tudo para tentar ajudar Rafael com relação a Malu, que não fazia a menor questão de demonstrar o quanto não gostava deles sempre que os via.
- Vocês não podem continuar assim, Rafael - Começa Victor - Você claramente nem a ama mais.
- Infelizmente sim, mas não quero que a Malu acabe fazendo alguma besteira contra si mesma - Rafael se sentia responsável pela Malu - Eu jamais me perdoaria se isso viesse a acontecer.
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Do ódio ao amor
Hayran KurguVolume 3 da série "quando me apaixono" Matias e Adriana se conhecem desde crianças, já que a tia dele, Constança, se casou com o pai dela, quando os dois tinham dez anos de idade, sendo que a sua mãe morreu de câncer, quando ela tinha apenas seis an...