💚Capítulo 75💚

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Cidade do México - México

  De volta em casa, depois de passar por um verdadeiro inferno nas mãos de Maura, perto de seus filhos e de sua esposa, Matias só queria uma coisa que a justiça fosse feita. E mesmo que isso demorasse muito tempo, ele não iria desistir de fazer o que era certo, o que era justo, bem na verdade.

  Adriana não parava de chorar de felicidade ao ver o seu marido são e salvo ao seu lado, e perto dos filhos deles. Algo que não tinha preço.

- Calma, meu amor - Diz ele a confortando e a abraçando - Eu estou aqui e nada e nem ninguém nunca mais vai me separar de você.

- Eu tive tanto medo de te perder - Diz ela chorando - Eu não ia suportar viver sem você só meu lado.

- Também não saberia viver sem você e as crianças - Diz ele - Vocês são o meu tudo, e eu os amo muito.

- Matias - Começa ela - A Maura, ela ainda está a solta, e tenho medo que ela tente te fazer muito mal, ou pior que, não quero nem pensar, que ela acabe machucando os nossos filhos.

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Cancún - México

  Afastada de todos, Maura ainda lutava contra suas alucinações enquanto pensava em se vingar de Matias e Adriana. Ela usava o nome falso de Aurora Montebello e uma peruca loira que lhe caia muito bem e disfarçava perfeitamente sua real identidade.

  Tudo o que Maura queria era vingança, e nada mais além disso, mesmo que isso lhe custasse a própria vida. Ela não tinha mais nada a perder, além de sua própria vida, bem na realidade dos fatos.

- O Matias vai se arrepender de ter me preterido - Ela diz isso para si mesma se olhando num pequeno espelho no banheiro de um quarto de hotel - E não só ele irá provar da minha ira, isso eu garanto, a Adriana também vai me pagar, e muito caro, por ter tirado o que é apenas meu de mim. Ninguém me gás de idiota. Ninguém, muito menos uma songamonga como Adriana Sanchez, ela vai me pagar bem mais caro que o Matias e os outros, ora se vai.

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Cidade do México - México

Algumas semanas depois...

  Com todas as provas que Matias tinha em mãos graças a Barbara e que havia entregue as mãos da justiça, o mesmo não precisava mais ser submetido a juri popular. E o mesmo se aplicava a Adriana que havia matado apenas para se defender em legítima defesa em um tiro acidental que resultou na morte de um criminoso que era procurado até mesmo no Canadá e nos Estados Unidos por assassinato, estupro, formação de quartéis de drogas, posse e porte ilegal de armas, dentre outros crimes que os próprios irmãos dele desconheciam por completo. Agora que tudo estava indo relativamente bem, tanto Matias quanto Adriana se sentiam um pouco em paz, mesmo a Maura ainda não tendo sido presa e nem nada disso.

  Ambos não corriam mais o risco de serem presos, no entanto, também não estavam cem por cento seguros, ainda mais com uma psicopata que os odiava a solta, podendo fazer o que quisesse contra eles, e isso a qualquer momento. O que só tornava tudo mais difícil e complicado para todos.

- Sei que não corremos mais o risco de sermos presos, o que pra mim é mais do que ótimo - Começa Adriana - Mesmo assim, tenho muito medo do que ainda pode nos acontecer com aquela louca da Maura a solta por aí. Quem diria, o nome dela nem é Ana Paula, mas sim, Maura, o que mais será que ela escondia da gente, hein?

- Difícil saber, nunca podemos contar com o bons senso de uma louca. Já que, loucos não tem bom senso.

- Nem sei como você teve coragem de ficar com ela - Diz Adriana - Fala sério, honestamente, você já teve gostos melhores para mulheres.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora