Cidade do México - México
Com um exame bastante detalhado da Balística forense da Cidade do México se comprovou que o tiro que Pablo levou havia sido acidental. Adriana se sentia tranquila quanto a isso, o que a estava deixando bastante incomodada, perturbada mesmo, era o sumiço repentino e inesperado do Matias, ele não atendia ao seu celular que aliás nem chamava em nenhuma de suas tentativas de ligar para ele. O irmão de Pablo continuava no seu pé, mas isso já não a incomodava, afinal, ele nada poderia fazer contra ela. O caso do Matias não era dos melhores, ele estava sendo acusado de três assassinatos premeditado e Adriana já não sabia mais como o ajudar.
Então alguém entra no seu escritório, e para a sua surpresa era a Julieta, ela estava em uma cadeira de rodas e um belo homem estava com ela, possivelmente o seu médico. Adriana mal acreditava no que estava vendo, parecia até mesmo um milagre. Um milagre que nem mesmo a medicina com toda a sua tecnologia podia explicar. Adriana rezava para que Julieta pudesse ajudar seu marido de alguma maneira, mesmo que ela não soubesse de que jeito a mesma pudesse ajudar sua família, naquele exato momento em questão, por assim dizer.
- Julieta? Meu Deus, você está viva - Diz Adriana - Mas como? Como você sofreu aquele fatídico acidente de carro?
- Nem eu mesma sei ao certo como estou viva - Julieta falava com uma certa dificuldade - Mas assim que fiquei sabendo do que tá acontecendo com o Matias e você pelo noticiário local, logo após despertar do meu estado de torpor, eu soube que precisava ajudar vocês de alguma maneira, e o doutor De la Veiga, ele aceitou me ajudar, me trazendo até aqui para começar, Adriana.
- Ela não pode se esforçar muito - Diz o médico - Afinal, ela ainda não está cem por cento bem.
- Bem, entendo - Diz Adriana - Mas como você pretende ajudar o Matias?
- Testemunhando a favor dele no tribunal, dizendo que não foi ele quem tentou me matar - Diz Julieta, sua voz estava meio arrastada, como se pesasse uma tonelada em sua boca - Dizendo quem tentou me matar.
- Mas quem? - Pergunta Adriana - Quem tentou te matar? Quem?
- É complicado, a história é meio longa, mas acho que você tem um tempinho para me escutar - Diz Julieta - Não é mesmo, Adri?
- Se for para ajudar a manter o Matias, fora da cadeia, sim, o meu tempo é infinito, seja para o que for - Diz Adriana - Pode me contar tudo.
- Para começar, você precisa saber que, quem tentou me matar - Começa Julieta apreensiva - Também foi quem matou a Renara e a Sofia.
- Meu Deus, isso é muito sério, Julieta! Muito sério mesmo! - Exclama Adriana, muito séria - Mas quem fez tudo isso só pra incriminar o Matias?
- Maura - Tem uma certa dificuldade para falar - Maura fez isso.
- Como? Maura? - Pergunta Adriana um tanto quanto confusa - Mas quem é Maura? Eu não conheço nenhuma Maura, e até onde eu sei, o Matias também não.
- Esse é o nome verdadeiro dela, Adriana - Diz Julieta - Mas ela usa outro nome. Um nome falso.
- Um nome falso? - Questiona Adriana ainda mais aflita - E que nome falso seria esse, Julieta?
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Na casa de seus pais, Renata tentava ligar para Matias, mas sem nenhum resultado, como se ele tivesse sumido do mapa, ou algo assim. As tentativas falhas de falar com o seu irmão mais velho estavam deixando a Renata bastante preocupada ainda mais levando em conta que o mesmo não era de deixar o seu celular desligado por muito tempo, ainda mais sendo de dia. Tinha alguma coisa muito errada nisso tudo, Renata apenas não sabia o que poderia ser, exatamente.
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Do ódio ao amor
FanficVolume 3 da série "quando me apaixono" Matias e Adriana se conhecem desde crianças, já que a tia dele, Constança, se casou com o pai dela, quando os dois tinham dez anos de idade, sendo que a sua mãe morreu de câncer, quando ela tinha apenas seis an...