Do ódio ao amor

🤍Capítulo 46🤍

Cancún - México

Dias depois...

  Roberta estava em Cancún por um tempo, como uma pausa antes de viajar de vez para Paris, quando ela fica frente a frente com o homem com nome de anjo, que poderia muito bem ser o pai do seu filho. Ela simplesmente, acaba desmaiando nos braços dele, em um apagão muito do inoportuno, o deixando muito preocupado com a mesma que parecia um pouco abatida demais para o gosto dele. Rafael a levou para o seu quarto de hotel, ele estava ali para tentar fugir um pouco dos ciúmes cada vez mais doentios de Malu.

  Assim que Roberta acordou se deparou com os mesmos olhos escuros que mais pareciam duas pérolas negras a sua frente e todo o resto do homem com nome de anjo que poderia muito bem, ser o pai do seu filho.

- Aí, minha cabeça - Por sorte, ela não estava sentindo dor nenhuma no seu ventre, isso significava que o seu bebê ainda estava bem - Onde estou? E por que estou aqui? Não me lembro de quase nada. Minha cabeça pesa, como se fosse chumbo sobre os meus ombros.

- Oi, você desmaiou nos meus braços mais cedo na rua - Diz Rafael - Bem, eu fico feliz que esteja bem, não se preocupe já liguei pro Jerónimo, ele vem te buscar pessoalmente junto com o seu pai.

- É, e quem é você mesmo? Qual o seu nome? E o que você é do Jerónimo? De onde conhece o meu pai? Não me lembro deles já terem te mencionado antes, e nem nada do tipo.

- Eu sou apenas um artista de rua, nada mais. Me chamo Rafael Gutiérrez. E sou apenas um amigo muito antigo do Jerónimo e do seu pai. E nada mais além do que isso.

- você me parece familiar. Me lembra alguém que agora não me vem a mente, e o seu nome e sobrenome, bem, esses não me são estranhos.

- Eu tenho um nome e sobrenome muito comuns em nosso país, e você só pode estar me confundindo com uma outra pessoa. Só pode ter sido isso.

- É... Deve ser isso mesmo - Diz Roberta, muito confusa - De qualquer forma, muito obrigada por ter me ajudado, até parece que você é o meu anjo. E até nome de anjo, você tem.

- Rafa, quem é essa rameira perto de você? - Diz Malu chegando no quarto com uma cara de poucos amigos, e de braços cruzados - Acaso tá me traindo com ela? É isso? Foi por essa zinha que você me deixou sozinha lá em Monterrey? Me responde logo, imbecil!

- O que faz aqui? - Pergunta Rafael, muito irado - Sai de Monterrey para ter um pouco de paz, mas nem aqui você me dá sossego.

- Sei bem o tipo de paz que você andava procurando - Olha dele para Roberta, e depois dela para ele - Mais uma na sua coleção, não é mesmo?

- Você tá falando de mim, por acaso? O seu namorado, marido, noivo, ficante, ou seja lá o quê, o Rafael seja seu, e eu não somos nada, além de meros conhecidos, é... Malu?

- Rafael diga a sua amiguinha que eu não falo com putas - Diz Malu - E que ela fique bem longe de você, se não quiser problemas comigo.

- Malu - Começa Rafael - Como você entrou no meu quarto de hotel?

- Disse a recepcionista que eu era a sua esposa e que queria te fazer uma surpresa, e ela me deu uma chave reserva do seu quarto, e somente agora entendo os risos dela e a frase que ela me disse de que seria eu a surpreendida, e não você, mas isso não vem ao caso agora - Ela estava muito irada - Sendo que já te respondi todas as suas perguntas, e no entanto, você não respondeu nenhuma das minhas, e eu as perguntei primeiro.

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Cidade do México - México

Semanas antes, a noite...