💙Capítulo 09💙

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Cidade do México - México

Dizem que no amor e na guerra vale tudo, e disso, as irmãs Laura e Lorena sabiam muito bem, aliás, elas estavam mais do que cansadas, de saber. Laura continuava completa e irrevogavelmente apaixonada pelo Matias, ao passo que, meio que sem querer a Lorena acabou se apaixonando pelo pai dele, o Gonçalo Monterrubio, apesar do mesmo ser muito mais velho do que ela.

Lorena muitas vezes se sentia mal, ainda mais levando em conta que ela sempre se apwixonava por homens que não podiam ser dela. Homens que, de muitas maneiras eram mais do que proibidos para a mesma.

Laura por sua vez nem pensava nisso, caso contrário, ela meio que acabaria perdendo a sua sanidade, e com isso também, o seu sossego. Já que ela amava o Matias de verdade, e apesar de tudo que aconteceu entre eles no passado, ela não conseguia esquece - lo, e a mesma tentou, e muito, fazer isso, o esquecer, até mesmo em outros braços que não eram, e jamais poderiam ser os dele. Laura pensava que amava Matias, mas para sua irmã mais velha, a mesma só estava com o seu orgulho e ego feridos, e o mesmo também se aplicava a ela mesma. Só que mesmo assim, nenhuma delas queria desistir e dar o braço a torcer.

- Eu não sei se estamos fazendo a coisa certa agora - Diz Lorena - O Gonçalo tem uma namorada e o Matias, bem, vocês já foram casados e você sabe muito bem o quanto ele é enrolado.

- Sabe Lory, eu não quero ter que pensar nisso agora - Suspira - porque se eu parar para pensar, acho que vou acabar enlouquecendo, e bem, não quero que isso aconteça.

- Creio que você esteja mesmo certa, minha irmã - Diz Lorena, por fim, meio sem jeito - Só que mesmo assim, sei lá, certas coisas meio que não valem à pena, Laura.

- Por mais que eu saiba que você esteja certa - Começa Laura mais do que decidida - Eu não estou nem um pouco disposta a desistir do Matias.

- Mas Laura - Engole em seco - Isso não é amor, mas sim, posse.

- O mesmo posso dizer do seu interesse pelo pai do Matias.

- Touché - Diz Lorena - Touché, Laura.

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Por mais que Augusto se sentisse bem ao lado de sua filha e da sua esposa que estava grávida de gêmeos, Augusto sentia falta de algo, ou melhor dizendo, alguém. Se tratava do seu filho Aníbal, que não queria saber dele, nem um pouco, e por assim dizer, o mesmo meio que tinha razão. Ainda mais levando em conta que, Augusto abandonou a mãe de Aníbal ainda grávida e antes nunca procurou por nenhum deles dois. Estefânia não gostava de ver o seu marido mal, triste como nunca antes, mas não podia fazer nada, e o mesmo também valia para a pequena e esperta Alexia. Sendo que, Alexia amava os seus pais e os ver sofrer era o mesmo que uma tortuta para ela que era somente uma criança, apesar de tudo.

Augusto queria ter sido um pai melhor para o Aníbal, mas não conseguiu e a culpa disso foi toda sua, e de mais ninguém. Agora ele estava empenhado em ser um pai mais do que excelente para a Alexia, e também para os filhos que Estefânia estava esperando. E apesar de todas as inseguranças de Estefânia, Augusto a amava sim, mesmo que não demonstrasse muito isso com palavras, mas sim, com atitudes de carinho, ternura e amor.

- Sabe - Começa Alexia - Eu quero ser muitas coisas ao mesmo tempo, mas as vezes penso que não sou boa o bastante para ser nenhuma delas.

- Minha filha - Começa Augusto - Não importa o que você decida fazer da sua vida, apenas faça bem feito, e bem, tenho plena certeza de que, você será muito boa no que escolher para fazer em sua vida.

- Obrigada papai, de verdade mesmo. Muito obrigada papito - Diz Alexia se voltando para sua mãe - Mami por que você parece meio mal? Tá tudo bem com você?

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora