💜Capítulo 60💜

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Interior do México - Fazenda Bonita

  Por mais que Rafael tentasse, ele não conseguia se esquece de Roberta, ainda mais agora que ele sabia que poderia ser o pai da filha dela. Só que ele também não podia deixar a Malu na mão, mesmo não a amando, ou gostando dela como antes.

Malu por sua vez, parecia mais e mais demente, e isso de uma maneira assustadora e perturbadora, só que, nem parecia mais que ela o amava. Apenas não queria que ele a deixasse e fosse feliz com uma outra pessoa que não fosse ela, bem na realidade. Era mais uma questão de posse do que amor, no caso dela, bem na verdade.

- Sei que as vezes, eu posso ser um pouco dramática e ciumenta - Suspira - Mas se sou assim é porque ué amo.

- Você esqueceu de mencionar maníaca e paranóica - Diz Rafael - Além de ser completamente louca, Maria Lúcia.

- Também não precisa exagerar - Ela o mira bem nos olhos dele - Eu te amo muito Rafael tanto que chega dói.

- O que você sente por mim é tudo menos amor - Diz ele - Na verdade, o que você sente por mim, está mais pra obsessão do que qualquer outra coisa.

- Não compare o que eu sinto por você à uma doença - Diz ela, quase com lágrimas em seus olhos - Só por favor não faz isso comigo... Com a gente.

- Acho que agora mais do que nunca que você precisa urgentemente de um profissional, um psiquiatra mesmo - Diz ele já sem muita paciência - Que eu sozinho já não dou mais conta de você, não, se é o que quer saber.

- Te ouvindo falando assim desse jeito comigo, me entristece muito, parece até que você nem me ama mais - Engole em seco - E só de perceber isso, eu me sinto muito mal, Rafael.

- Por favor, não fique mal - Ele se arrepende do que diz e a abraça afetuosamente - Prometo nunca te deixar, está bem assim?

- Você me jura mesmo?

- Sim Malu, eu juro.

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Cidade do México - México

  A amizade entre Renata e Adriana só aumentava a cada dia, elas eram irmãs de alma, e se tratavam como tal, sendo madrinha dos filhos uma da outra. Adriana amava seus afilhados como se fossem os seus próprios filhos e o mesmo se aplicava a Renata que também adorava seus afilhados como se fossem mesmo seus filhos.

  Renata adorava o jeito tranquilo de Adriana que do nada podia mudar completamente conforme as coisas inevitáveis que aconteciam na vida.

- Sempre fomos um pouco grudadas demais uma com a outra - Diz Adriana sorrindo - A gente sempre foi dois chicletinhos uma com a outra.

- Eu me lembro disso, o Matias até sentia ciúmes da gente - Renata sorri ao se lembrar disso - E por isso ficava nos zoando, aquele moleque chato.

- Puxa, o Matias sempre foi um palhacinho mesmo.

- Eu também de certa forma, éramos como o Patati e o Patatá.

- Só que bem mais engraçados e um pouco sem noção, também.

Alguns anos antes...

  Era o primeiro dia de aula de Renata no novo colégio, ela havia acabado de sair do ensino fundamental, mas graças à uma grande ajuda de Adriana.

De volta aos dias atuais...

  Renata e Adriana amavam se lembrar de suas travessuras passadas, principalmente quando elas eram com o Matias que sempre caia como um patinho nas brincadeiras delas duas. Matias não aguentava mais ver o grude da Renata e da Adriana, que mais pareciam duas irmãs mais novas e chatas que ele nunca quis ter.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora