Interior do México - Fazenda Bonita
Por mais que Rafael tentasse, ele não conseguia se esquece de Roberta, ainda mais agora que ele sabia que poderia ser o pai da filha dela. Só que ele também não podia deixar a Malu na mão, mesmo não a amando, ou gostando dela como antes.
Malu por sua vez, parecia mais e mais demente, e isso de uma maneira assustadora e perturbadora, só que, nem parecia mais que ela o amava. Apenas não queria que ele a deixasse e fosse feliz com uma outra pessoa que não fosse ela, bem na realidade. Era mais uma questão de posse do que amor, no caso dela, bem na verdade.
- Sei que as vezes, eu posso ser um pouco dramática e ciumenta - Suspira - Mas se sou assim é porque ué amo.
- Você esqueceu de mencionar maníaca e paranóica - Diz Rafael - Além de ser completamente louca, Maria Lúcia.
- Também não precisa exagerar - Ela o mira bem nos olhos dele - Eu te amo muito Rafael tanto que chega dói.
- O que você sente por mim é tudo menos amor - Diz ele - Na verdade, o que você sente por mim, está mais pra obsessão do que qualquer outra coisa.
- Não compare o que eu sinto por você à uma doença - Diz ela, quase com lágrimas em seus olhos - Só por favor não faz isso comigo... Com a gente.
- Acho que agora mais do que nunca que você precisa urgentemente de um profissional, um psiquiatra mesmo - Diz ele já sem muita paciência - Que eu sozinho já não dou mais conta de você, não, se é o que quer saber.
- Te ouvindo falando assim desse jeito comigo, me entristece muito, parece até que você nem me ama mais - Engole em seco - E só de perceber isso, eu me sinto muito mal, Rafael.
- Por favor, não fique mal - Ele se arrepende do que diz e a abraça afetuosamente - Prometo nunca te deixar, está bem assim?
- Você me jura mesmo?
- Sim Malu, eu juro.
....................................***................................
Cidade do México - México
A amizade entre Renata e Adriana só aumentava a cada dia, elas eram irmãs de alma, e se tratavam como tal, sendo madrinha dos filhos uma da outra. Adriana amava seus afilhados como se fossem os seus próprios filhos e o mesmo se aplicava a Renata que também adorava seus afilhados como se fossem mesmo seus filhos.
Renata adorava o jeito tranquilo de Adriana que do nada podia mudar completamente conforme as coisas inevitáveis que aconteciam na vida.
- Sempre fomos um pouco grudadas demais uma com a outra - Diz Adriana sorrindo - A gente sempre foi dois chicletinhos uma com a outra.
- Eu me lembro disso, o Matias até sentia ciúmes da gente - Renata sorri ao se lembrar disso - E por isso ficava nos zoando, aquele moleque chato.
- Puxa, o Matias sempre foi um palhacinho mesmo.
- Eu também de certa forma, éramos como o Patati e o Patatá.
- Só que bem mais engraçados e um pouco sem noção, também.
Alguns anos antes...
Era o primeiro dia de aula de Renata no novo colégio, ela havia acabado de sair do ensino fundamental, mas graças à uma grande ajuda de Adriana.
De volta aos dias atuais...
Renata e Adriana amavam se lembrar de suas travessuras passadas, principalmente quando elas eram com o Matias que sempre caia como um patinho nas brincadeiras delas duas. Matias não aguentava mais ver o grude da Renata e da Adriana, que mais pareciam duas irmãs mais novas e chatas que ele nunca quis ter.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Do ódio ao amor
FanficVolume 3 da série "quando me apaixono" Matias e Adriana se conhecem desde crianças, já que a tia dele, Constança, se casou com o pai dela, quando os dois tinham dez anos de idade, sendo que a sua mãe morreu de câncer, quando ela tinha apenas seis an...