🤍Capítulo 44🤍

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Monterrey - México

No capítulo anterior...

- Sua selvagem - Tenta se soltar, inutilmente - Me solta que você tá me machucando, sua Maria Macho!

- Solta ela, Adri - Pede Matias, em estado de choque, ainda - Não paga a pena, você sujar suas mãos, com semelhante lixo humano.

- Tem razão - A solta de mal jeito, o que faz com que a mesma acabe caindo de bunda no chão - Ela não vale mesmo a pena, nunca valeu.

- Você me chama de lixo humano agora, Matias - Ele se levanta com muita dificuldade, sem ajuda - Mas me chamava de gostosa quando me levava para a sua cama, ou até mesmo para o motel, cheio de tesão e desejo por mim.

- Entenda, Ana Paula - Ele a mira bem nos olhos, com uma expressão deveras irônica - Você sempre foi segunda opção pra mim, o último contatinho da minha agenda, aquela que eu pegava apenas quando não tinha mais ninguém disponível - Ela tenta dar soco nele, mas ele segura os seus pulsos com uma certa força e violência - Não tente me bater de novo, senão - Ele a solta meio sem jeito, e ela cai no chão de novo - Senão, me esqueço que você é uma mulher, e não respondo mais por mim.

- Você não pode me bater, e nem a mosca morta da sua esposa - Ela finge começar a passar mal - E vocês sabem o porquê, seus estúpidos?

- Ninguém quer saber - Diz Adriana, revirando os seus olhos - Mas mesmo assim, você vai nos dizer.

- Exatamente, eu tô grávida, passando mal e se eu perder o meu bebê, juro que processo vocês dois, e sem nem pensar. E sabe Matias, você é o pai do meu bebê.

- O quê? - Pergunta Matias - Como assim?

- Isso mesmo - Diz Ana Paula - Tô grávida de um filho seu, então aceita que dói menos, meu 'queridinho'.

Agora...

- Adri, eu nem sei o que te dizer, aqui e agora, mesmo assim, vou tentar, fazer isso, por nós dois - Ele andava de um lado para o outro, agora sozinho com ela e na sua sala, muito tenso e nervoso, e com razão, por assim dizer - Adriana, meu amor, se a Ana Paula estiver mesmo esperando um filho meu, algo que eu duvido muito, já que nunca deixei de usar preservativo com ela, quero que saiba que tudo isso foi muito antes de me casar com você, e quanto a Julieta, eu não tenho culpa da morte dela, como a Ana Paula fez parecer que eu tenho, quando nos falou do acidente dela.

- Sim, eu sei, confio em você, já que, conheço bem o seu caráter - Ela se aproxima dele - Não sou mais uma adolescente para acreditar tão facilmente nas mentiras da sua ex amante. Aquela Adriana insegura que você e os demais conheceram está morta e enterrada. E no lugar dela, nasceu uma nova mulher que sabe o valor que tem, sem precisar diminuir ninguém, para isso.

- Então, isso quer dizer que...

- Dessa vez, eu não vou desistir de você, tão facilmente, Matias Monterrubio... Eu não vou desistir de nós dois nunca mais, eu te juro, Matias - Diz ela, com bastante firmeza - Vou lutar por você, pelo nosso filho, e pela nossa família, seja contra quem for, até mesmo, conta mim mesma, porque te amo, e não quero mais ficar longe de você. Não posso. Não quero. E não vou fazer isso de novo.

- Eu te amo. Te amo muito mesmo, minha marrentinha linda.

Os dois se beijam apaixonadamente, sem se importar com mais nada, e nem ninguém ao redor deles dois.

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Renata estava cansada de dar sempre confiança para as pessoas erradas, tinha sido assim com o Augusto, e ao que parecia, a história estava se repetindo com o Santiago. A castanha não era cega, e sabia que Santiago era um homem muito atraente e interessante, mas ela não o amava da mesma forma que amava o seu marido. E provavelmente nunca o veria como um possível namorado, e nem nada disso, tendo em vista que ela o via como um irmão mais velho, e nada além disso. So que o Santiago, ele não partilhava deste mesmo sentimento dele.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora