Do ódio ao amor

🤎Capítulo 66🤎

Interior do México - Fazenda Bonita

  A noite se fazia um pouco densa e quente, tanto que Rafael estava dormindo com a porta e as janelas abertas. Não havia movimentação entre as folhagens da fazenda, as cigarras, elas 'cantarolavam', sendo apenas mais um sinal de que o calor iria aumentar ainda mais se estendendo até o dia seguinte. Rafael não parava de pensar em Roberta e no quanto mal havia feito a Malu e a tantas outras mulheres que haviam passado pela sua vida. Ele foi um bon vivant que só vivia para bancar o don Juan. Mas isso estava mudando, aliás já havia mudado bastante, ele já não era mais o mesmo de antes e em parte ele devia isso a Roberta.

  Teresa estava se aproximando demais de Rafael, e o mesmo não gostava nem um pouco disso, ele não queria a fazer sofrer, por isso toda vez que ela tentava se aproximar dele de uma maneira ousada demais, o mesmo acabava se afastando dela. Mas ele fazia isso de uma maneira sorrateira para que ela nos se desse conta disso, afinal, ele não queria ferir o orgulho e o ego dela, isso que não, bem na realidade dos fatos.

- Não me rejeite - Diz Teresa entrando no quarto dele, ficando sobre ele sem lhe dar nenhuma chance de a recusar naquele exato momento - Eu preciso de você Rafael. Eu preciso muito de você.

- Isso não é certo - Ele engole em seco, assim que ela fica nua diante dele, lhe mostrando seus seios fartos sob a luz do luar - Se cubra por favor.

- Me faça sua - A lua cheia iluminava os bicos roséos de seus seios - Só me faça sua mesmo que você não me ame.

- Eu não quero te magoar - Ele acaba tendo uma ereção involuntária - Mas não posso fazer amor com você.

- Ninguém falou em fazer amor aqui, que eu saiba, Rafael - Usa uma de suas mãos para masturbar o membro dele que estava sob sua calça de pijama. Ele estava só com a parte de baixo de seu pijama por conta do calor - Só me foda e de preferência com força.

- Você é louca...

- E você não imagina o quanto...

  Nisso, ele acaba cedendo aos desejos dela e dele também, e eles acabam fazendo o sexo mais selvagem da vida dele. Sendo que ela já queria fazer isso há bastante tempo, depois disso, a mesma o queria ainda mais, mesmo que ele não a quisesse mais.

- Não devíamos ter feito isso - Ele estava sob o corpo curvilíneo dela que estava deitada sob seu peito - Foi um grande erro, me perdoe, eu deveria ter desistido aos seus encantos.

- Pare de falar tanta bobagem - Diz ela se aconchegando ainda mais no peito dele o mirando com os seus lindos olhos azuis que era intensos e brilhantes como o mar bravio - Não estrague esse nosso momento.

- Eu não quero estragar nada, só te dizendo que, o que houve aqui há aproximadamente quase duas horas não vai mais se repetir - Ele engole em seco - Você me entendeu?

- Sim, eu te entendi, agora vamos dormir, está bem?

- Okay, está bem. "Isso é o que nós vamos ver, Rafael".

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Cidade do México - México

  As coisas não estavam indo nada bem para a Adriana, ela acabou sendo presa pela morte do Pablo, mas acabou sendo solta através do Hábeas corpus por ser ré primária. Sua mãe adotiva estava ao seu lado, a abraçando e confortando com o maior amor do mundo, pois para Constança, Adriana sempre foi o mesmo que uma filha, apesar da mesma não ter nascido dela.

  Só que mesmo as coisas estando bastante complicadas tanto para ela, quanto para o Matias, Adriana tentava se manter otimista, a todo custo, para assim não acabar surtando de vez.