Cidade do México - México
Regina e Renata estavam conversando um pouco, era um momento meio que descontraído das duas, e elas meio que precisavam disso, depois de tantas desgraças e injustiças. Uma sucessão se coisas ruins acabou acontecendo na família delas, e isso era mais do que suficiente para que as mesmas se sentissem mais do que impotentes, e isso para não dizer o mínimo. Só que mesmo assim, tanto Regina quanto Renata tentavam se manter otimistas apesar de tudo e de todos, por assim dizer.
Elas tinham esperanças de que com o tempo cada coisa acabasse voltando ao seu devido lugar, e mesmo que isso demorasse, elas não perdiam a fé na justiça, principalmente na divina. Afinal se tinha uma coisa que nunca falhava em hipótese alguma, era a justiça divina, e disso Regina e Renata sabiam muito bem, ainda mais sendo tementes a Deus como elas eram, e isso desde que as mesmas se entendiam põe gente.
- Não quero que nada de mal aconteça com o Matias e a Adriana - Começa Renata - Odeio não poder fazer nada para os ajudar, mamãe.
- Eu me sinto da mesma maneira que você, Renata.
Diz Regina, ambas estavam tomando um pouco de chá, seus filhos estavam dormindo no quarto do andar de baixo que ficava mais perto de onde elas estavam. Mesmo assim elas estavam com a babá eletrônica caso eles cuidassem precisando de algo.- Mas não sei mais como posso ajudar seu irmão - Continua Regina - Tudo o que posso fazer é rezar por ele e pela Adriana, pois sei que somente Deus e a virgem podem os ajudar.
- Mas mudando de assunto, como você e o papai estão? A Roberta me contou que bifes brigaram feio ontem a noite por causa da Ana Paula - Se dá conta de que não deveria ter dito o nome de sua meia irmã - Merda! Não diz a Roberta que eu te contei que foi ela quem me disse isso, pelo amor do menino Jesus.
- Está bem, não vou contar, mas sabe, seu pai está defendendo demais essa mulherzinha, e eu não gosto nem um pouco disso, e também não vejo com bons olhos, o modo como ela interage com ele, principalmente na minha frente. Age como se fosse alguma coisa bastante íntima dele, sempre o tocando, principalmente nos braços - Bufa de indignação - E eu acho isso uma tremenda falta de respeito, principalmente comigo que sou a esposa dele, e não falo isso só por ciúmes.
- Também não gosto do jeito que ela olha para o Jerónimo, aquela mulher é uma devassa, sempre dando em cima de homens comprometidos - Ambas estavam com ciúmes de seus maridos com a Ana Paula e com razão - Sabe, as vezes a chamo de Ana Paula e ela nem me responde - Diz Renata após pensar bastante nisso - O que me faz pensar que talvez esse nem seja o seu verdadeiro nome, mamãe.
- Você também tem essa mesma impressão, que eu, filha?
- Pelo visto não sou só eu que penso assim, mas quem seria ela, afinal? Por que ela mente sobre o seu nome? Essa nossa teoria, mesmo que meio absurda, pode ser verdade? Sabe, eu tenho tantas dúvidas, mãe.
- Acho que somos duas, Renata.
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Adriana e Constança estavam tendo um dia agradável, apesar de mais cedo, Adriana ter recebido uma ligação nem um pouco amigável do irmão gêmeo de Pablo. A ligação dele a pegou de surpresa, mas não de uma maneira positiva, e isso para não dizer o mínimo depois de ouvir uma voz bastante semelhante a do homem que a mesma matou por acidente.
Constança já não sabia mais o que fazer para consolar sua menina, e justamente por isso, ela a abraçava sem nada lhe dizer.
- Eu não sei mais o que pensar - Diz Adriana - Ele me disse coisas horríveis. Coisas que eu não merecia ouvir.
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Do ódio ao amor
FanfictionVolume 3 da série "quando me apaixono" Matias e Adriana se conhecem desde crianças, já que a tia dele, Constança, se casou com o pai dela, quando os dois tinham dez anos de idade, sendo que a sua mãe morreu de câncer, quando ela tinha apenas seis an...