🤍Capítulo 41🤍

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Cidade do México - México

Adriana e Matias, eles até tentavam não brigar muito um com o outro, mas a paixão meio cega e violenta que eles sentiam um pelo outro, ela não permitia que eles fossem indiferentes um com o outro, por assim dizer.

Por isso, eles preferiam a raiva mútua que havia entre os dois, do que, a indiferença, sem nem pensarem duas vezes no assunto, bem na verdade. E isso meio que, valia para os dois, mas principalmente para o Matias que, sem a menor sombra de dúvidas, era o mais passional dos dois.

- Por que quis tanto se casar comigo se mal me dirige a palavra, Matias?

- Me casei com você por causa do nosso filho - Mente - E por ele, continuo com essa farsa que é o nosso casamento.

- Não precisava se casar comigo para compartilhar a guarda do Matheus comigo, e você sabe disso.

- Eu não sei de nada - Diz ele - Na verdade minto, tudo que sei é que somos marido e mulher, mas somente no papel, e nada mais além disso.

- O que quer dizer com isso?

- Você sabe muito bem, então não se faça de idiota, que isso não combina nem um pouco contigo.

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Carlos e Julieta estavam cuidando da filha dele, a Alicia Christina, quando ela meio que teve a brilhante ideia, só que não, de pedir o loiro em casamento. Algo que, não agradou de maneira nenhuma ao mesmo, que não amava a bela morena do seu lado, ao ponto de acabar se casando com ela, que sabia disso, já que ele nunca a enganou, dizendo que a amava, por exemplo. Visto que nem ela mesma o amava, mesmo sentindo muito tesão por ele, e vice versa.

Sendo que, o Carlos ainda era, e sempre seria apaixonado pela Matilde, mesmo ela pensando que ele era gay, e não era só isso. Levando em conta que, apesar de tudo, a Julieta ainda amava, e muito, o Matias, e isso era mais do que visível nos olhos da mesma, sempre que falava ou pensava nele.

- Você não me ama - Diz Carlos - E nem tão pouco, eu te amo, por isso, me casar com você seria o mesmo que dar um tiro no próprio pé, tente me entender, está bem, minha querida?

- Bem, acho que você tá certo, não seríamos felizes juntos, como marido e mulher, não nos amamos.

- Que bom que pensa assim, ainda amigos, Julieta?

- Você sabe que sim, Carlitos.

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Horas mais tarde...

Adriana e Renata estavam tendo um dia muito especial com os seus filhos, meio que aproveitando os seus dias de folga com eles. Até dispensaram a babá, para as crianças ficarem apenas com elas duas, e mais ninguém.

Só que, coisas muito sérias as preocupavam, felizmente tais preocupações não tinham nada haver com os seus queridos e amados bebês.

- Você parece meio aérea hoje, Adri.

- Não parece, eu tô mesmo, Rê.

- E por quê?

- Por nada, não.

- Tá tudo bem?

- Sim, por que não estaria?

- Não sei, me diga você, mana.

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Roberta e Matilde não estavam lá muito animadas com a viajem até Paris, sendo que, a melhor amiga da meia irmã da Renata, essa sentia o seu coração um pouco preso ao México. E não, isso não era por causa do Jerónimo, mas sim, de um outro alguém.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora