Capítulo 10

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Tenho nem cara pra aparecer aqui depois de ter dado uma sumida :')

Mas.. finalmente formei, galera!! 

Agora estou tentando me programar para trazer mais atualizações durante os próximos meses, porém como ainda trabalho, as atualizações ainda serão limitadas. Aguardem...

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

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JIMIN

Poucos minutos antes da hora oficial do almoço, ao meio-dia e meia, Lyudmila vem para levar Slava para baixo.

— Jungkook vem com comida logo — ela diz em seu inglês com forte sotaque, presumindo corretamente que os sons de rosnado do meu estômago indicam fome. Eu sorrio para ela timidamente, mas ela já está empurrando Slava porta afora enquanto fala com ele em um russo rápido.

Com certeza, Jungkook aparece com uma bandeja ao meio-dia e meia em ponto.

— O que há com a adesão do estilo militar a horários de refeição específicos? — Eu pergunto enquanto ele se senta ao meu lado e coloca a bandeja na mesa de cabeceira antes de destapar os pratos com um cheiro delicioso.

É algo que venho pensando há dias, mas não tive a chance de perguntar – e acho que essa pergunta é muito mais fácil de responder do que as outras que preparei.

Um sorriso irônico levanta um canto dos lábios sensuais de Jungkook.

— Você acertou: é um resquício do militarismo. Mais especificamente do tempo de Pavel no serviço militar. Ele dirige nossa casa desde que saiu do exército, há cerca de trinta anos, e esta é uma de suas regras. Eu não me importo. Eu cresci assim, então, acho que é um ritual reconfortante.

— E quanto ao traje formal no jantar? Isso também é coisa do Pavel? — Isso seria estranho, dado que nunca vi o urso russo em qualquer coisa que se parecesse com um terno ou smoking, mas há muita esquisitice nesta casa.

Os minúsculos músculos ao redor dos olhos de Jungkook se contraem, embora o sorriso permaneça em seus lábios.

— Não exatamente. Isso é algo que minha mãe insistia. Ela dizia que precisávamos de algo bonito em nossas vidas para encobrir toda a feiura.

— Oh, entendo. — Meu pulso acelera com antecipação. Esta é a primeira vez que ele fala sobre sua mãe para mim – de qualquer um de seus pais, na verdade. Tudo o que eu sabia antes das revelações aterrorizantes de Jisoo era que seus pais estavam mortos.

— Aqui — Jungkook diz, trazendo um pedaço de pão francês com manteiga e caviar aos meus lábios. — Abra.

Eu obedientemente mordo a oferta gourmet como o inválido que ambos fingimos que sou. Minha mente não está em nosso joguinho estranho, no entanto; está agitada com todas as perguntas. Ainda há muito que não sei sobre meu protetor perigoso e preciso saber.

Gaiola do anjo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora