Capítulo 36

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Boa noite, dengos <3

LEIAM AQUI!

Nas próximas semanas estarei tentando fazer atualizações durante todos os dias já que estamos chegando ao final da obra. Lembrando que ela estará completa e revisada lá no canal do JIKOOKLANDIA em maio!

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Eu acordo com o pequeno corpo de Jimin envolto em meus braços e meu cérebro inundado de felicidade. O tipo brilhante e incandescente que parece tão cintilante e fugaz como o pavio aceso de uma vela.

Como fiz na semana passada desde que admitimos nossos sentimentos, absorvo a sensação dele, a sensação de sua pele quente pressionando contra a minha, de suas curvas delicadas moldando-se contra os planos rígidos do meu corpo, de sua respiração soprando sobre meu antebraço. E como tem sido o caso na semana passada, eu luto contra o desejo de acordá-lo e exigir as palavras do meu ômega novamente, para que eu possa ouvir sua voz suave e rouca dizendo que ele me ama.

Já é ruim o suficiente que eu o force a dizer isso para mim todas as noites, cada vez que eu o tomo.

Enterrando meu rosto em seu cabelo, eu respiro seu perfume, o doce frescor das flores sombreadas com a pele aquecida pelo sono. E como fiz nos últimos dois meses, luto contra uma onda de medo angustiante.

Medo de que vou perdê-lo. Que o pavio vai queimar, não deixando nada além de cinzas.

É irracional, ilógico, mas não posso evitar. Eu pensei que extrair as palavras dele iria controlar esse medo, me deixando passar o dia calmo e seguro por saber que ele é meu, mas se qualquer coisa, a preocupação ficou mais forte, mais difundida. Às vezes, é tudo em que consigo pensar: quão frágil é essa felicidade, quão ilusória.

Afinal, no começo, minha mãe também amava meu pai. Uma vez, eles também conheceram a felicidade.

Tento não pensar nisso, em como tudo se despedaçou para eles, mas há momentos em que olho para Jimin e vejo o rosto da minha mãe. Não brilhante e saudável como era quando eu era criança, mas abatido e pálido, profundamente infeliz – a aparência que ela tinha em seus últimos anos.

Em parte, é que ainda não contei a Jimin sobre o que aconteceu naquela noite de inverno – e ele não perguntou. Apesar de impor como condição para nosso casamento, Jimin parece relutante em ouvir toda a história. Acho que é porque ele tem medo da verdade, medo de descobrir o quão horrível é o monstro com que se casou. Então, o ômega contorna o assunto, e eu também.

Há todas as chances de ele me odiar pelo que fiz, de me olhar com terror e repulsa.

Não ajuda em nada saber que estou mantendo Jimin como um principe cativo em uma torre alta, completamente isolado de tudo e de todos. Não saímos do complexo; nós não vamos a lugar nenhum. Existimos em nosso pequeno mundo, onde ele não tem escolha a não ser ser meu. É para a segurança dele, é verdade, mas também para minha paz de espírito.

Gaiola do anjo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora