De volta ao covil do diabo, estou à mercê de um alfa que me fascina e me apavora, um assassino seguro cuja obsessão por mim está crescendo a cada dia. Jeon Jungkook Molotov é tanto meu predador quanto meu protetor, sua enorme casa blindada é meu por...
Usei esses dois dias para dar uma descansada e por isso dei uma sumida. Mas fiquem tranquilos que hoje e amanhã (se der tudo certo) haverá att dupla também.
[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]
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JUNGKOOK
— Slavochka... — Eu me agacho na frente do meu filho. — Eu tenho que falar com você sobre uma coisa.
Ele me encara sem piscar, desconforto evidente em sua expressão. Ele não poderia não ter visto todas as pessoas entrando e saindo de casa, e eu sei que ele está se perguntando sobre o que está acontecendo. Lyudmila me disse que ele a tem enchido de perguntas a tarde toda – perguntas que ela evitou responder, imaginando que eu deveria dar a notícia a ele.
— Não é nada ruim — digo quando ele permanece em silêncio. — Na verdade, é algo realmente ótimo. Lembra quando eu prometi a você que Jimin iria ficar conosco para sempre?
Ele acena com cautela.
— Bem, é disso que se trata hoje. — sorrio amplamente. — Nós vamos nos casar. Jimin não será apenas seu tutor, mas também seu novo papai.
Seus olhos se arregalam e seu queixo pequeno treme. — Meu papai?
— Tecnicamente, padrasto, mas tenho certeza de que Jimin gostaria que você passasse a considerá-lo seu pai com o tempo.
Espero que Slava reaja com alegria, já que ele adora Jimin. Em vez disso, seu queixo treme mais forte e lágrimas brilhantes brotam de seus olhos.
— Isso significa... — Sua voz infantil falha. — Isso significa que ele vai morrer?
Caralho. Isso de novo. Sinto como se alguém tivesse esmagado meu peito com um martelo.
Se Ksenia já não estivesse morta, eu a mataria por morrer naquele acidente de carro e instilar esse medo em nosso filho.
Eu agarro seus braços com força.
— Não, Slavochka. Ele não vai. Na verdade, vou me casar com Jimin para garantir que nada de ruim aconteça com ele. Ele estará seguro aqui conosco.
O tremor do queixo para, mesmo com as gotas de umidade grudando em seus cílios inferiores, fazendo-os brilhar. — Você promete?
— Eu prometo.
— Ele sempre vai ficar com a gente?
— Sempre. — Ou, pelo menos enquanto houver respiração em meu corpo – mas não vou dizer isso, para que ele não comece a se preocupar com a minha morte também.
Ele me recompensa com um sorriso radiante, e o martelo atinge meu peito novamente, a dor reverberando profundamente. Só que é uma dor diferente desta vez, uma que aprendi a acolher. É difícil verbalizar a maneira como meu filho me faz sentir; tudo que sei é que não posso mais imaginar uma vida sem ele, sem essas emoções poderosas que muitas vezes parecem estar me destruindo.
Nas últimas duas semanas, a tentativa de relacionamento que estabelecemos graças a Jimin se aprofundou, nosso relacionamento mudou para algo que eu nunca pensei que teria... algo que me faz pensar se outra criança, uma com Jimin, seria tão ruim depois de tudo.
Mas não. Eu prometi que seria sua decisão – e tem que ser, se nosso filho quiser ter alguma chance de superar a maldição Molotov. Eu não quero que ele seja criado por um ômega que se ressente de sua própria existência e diz a ele que tudo o que ele é o enoja, que o mal é uma parte dele e sempre será.
Eu não quero que ele termine como meu pai.
Afastando esse pensamento sombrio, eu sorrio de volta para Slava.
— Vamos vestir você e ficar pronto. Está quase na hora do casamento.
Levantando-me, estendo minha mão para ele, e quando seus dedinhos se fecham com confiança em torno da minha palma, tenho mais certeza do que nunca de que estou fazendo a coisa certa... por mim, por Jimin e por meu filho.
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