Capítulo 41

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Boa noite, amores <3

O capítulo hoje é um pouco mais forte. Contém relato de cenas violentas e menção de traição (Não dos jikook).

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

Não se esqueçam de deixar seu voto e comentar <3

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JUNGKOOK

Minhas mãos apertam os ombros de Jimin, sua pergunta me atingindo como um soco abaixo da cintura. O colar brilhando em sua garganta deveria ter me dado uma dica sobre a direção de seu próximo interrogatório, mas eu ainda não esperava que ele tomasse essa direção exata... para saber tanto sobre o que aconteceu.

— Acho que Jisoo falou com você de novo. — Minha voz fica áspera quando eu dou um passo para trás. Meu olhar cai para o pingente dele, o diamante em forma de coração me provocando, me lembrando de coisas que tenho tentado esquecer. Com esforço, eu tiro meus olhos dele e me concentro no rosto de Jimin. — O que exatamente ela disse a você?

Mordendo o lábio, Jimin se levanta. — Não muito. Ela não falou comigo de novo – foi naquela manhã, um pouco antes de eu sair. Ela disse algo como, 'Ele a matou. E, então, Kook o matou'. Eu não tinha certeza de quem ela se referia na época, mas estive pensando sobre isso recentemente e acho... acho que deve ser sua mãe. — O ômega levanta a mão para tocar o pingente, seus olhos castanhos suaves e escuros. — Isso pertencia a ela? É por isso que Jisoo queria que eu o usasse esta noite e naquela outra noite? Como algum tipo de lembrete para você sobre tudo isso?

Minha garganta se aperta e eu me afasto, abruptamente inundado de memórias – e a raiva e a dor ardentes que vêm com elas. E por trás de tudo se esconde a culpa mais horrível, o conhecimento de que o que eu fiz é, em última análise, imperdoável. O coquetel tóxico está tão perto de ferver que não tenho certeza se serei capaz de manter minha palavra e contar a Jimin toda a história, mas sua pequena mão roça a minha e seus dedos se enrolam na minha palma, me dando um suporte silencioso.

— Diga-me — meu ômega murmura, dando um passo ao redor para ficar na minha frente. Olhando para mim, ele levanta nossas mãos unidas para pressioná-las contra o peito. — Por favor, Jungkook. Eu preciso saber.

E ele faz isso. Eu devo a verdade a Jimin, não importa o quão feia seja.

Olhando em seu rosto voltado para cima, eu respiro e começo.

— Quando eu tinha mais ou menos a idade de Slava, achava que minha mãe era uma princesa — digo, meu tom frio e firme, apesar da poção da bruxa fervendo em minhas veias. — Alta, magra, sempre perfumada e maquiada, ela usava vestidos bonitos, joias cintilantes e saltos altos, mesmo em casa, e ela insistia que tudo ao seu redor fosse o mais bonito que pudéssemos, especialmente nós mesmos. — As memórias me pressionam, fazendo-me sentir como se o ar estivesse desaparecendo da sala, mas eu continuo. — Valery era apenas um bebê na época e Jisoo ainda não tinha nascido, então, Konstantin e eu somos os únicos que nos lembramos daqueles anos... aqueles em que nossa mãe ainda era um pouco feliz.

Gaiola do anjo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora