Capítulo 20

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Para a alegria de vocês consegui atualizar hoje rsrs

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

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JIMIN

Eu sei que isso é uma má ideia, Também sei que não posso ser covarde e fugir como se ele não tivesse acabado de admitir que planeja assassinar uma pessoa em meu nome. Um alfa terrível, horrível, mas ainda um homem... que passa a ser meu pai biológico.

Algo sombrio pisca nos olhos de Jungkook enquanto ele olha para mim e, tardiamente, noto a tensão perigosa de sua mandíbula.

— Zaychik... — Sua voz é um rosnado suave. — Você deveria ir. Agora. Enquanto ainda pode.

Minha respiração falha quando a compreensão do que ele quer dizer bate em mim, acelerando meu pulso e paralisando meus músculos.

Ele ainda me quer, muito, mas por alguma razão, ele está se contendo.

Eu deveria ouvi-lo. Eu deveria recuar e fugir enquanto ele está me dando essa chance. Se eu não fizer isso, vai mudar tudo, colocar um fim a este interlúdio fora do tempo, diminuir a distância entre nós que me mantém tão seguro.

Porque o maior perigo para mim não está lá fora. Está aqui.

Sempre foi ele.

Vou fazer meus músculos se moverem, para obedecer aos comandos frenéticos do meu cérebro, mas posso muito bem estar desejando fazer supino em um carro. Tudo o que posso fazer é olhar para ele, a boca seca e o coração batendo forte enquanto a tensão pulsante se acumula na minha barriga, atingindo meus mamilos e pintando minha pele com redemoinhos de calor.

Posso ver a tempestade selvagem se formando em seus olhos, posso sentir o crepitar daquela carga elétrica no ar, mas permaneço imóvel, congelado e mudo, a presa perfeita a ser tomada.

— Jimin... — A palavra pronunciada com voz rouca é em partes iguais advertência e capitulação. Lentamente, com gentileza exagerada, ele segura meu rosto com as duas mãos, o calor de suas palmas largas queimando minha pele gelada. Seus olhos são o ouro de um alquimista hipnótico enquanto ele sussurra: — Meu doce zaychik, acabou. Você perdeu sua última chance de escapar.

Ainda estou congelado no lugar quando seus lábios descem sobre os meus, tão inevitável e violentamente quanto um raio atingindo uma árvore na planície. O choque sacode todo o meu corpo, escaldando cada célula pelo caminho.

Não há sutileza em seu beijo, nenhuma gentileza. Ele não pede, ele pega. Com minha cabeça imobilizada entre as palmas das mãos, ele saqueia cada centímetro da minha boca, sugando-me em um vórtice de desejo selvagem, uma luxúria tão escura e vulcânica que me queima por dentro.

Gaiola do anjo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora