Capítulo 19

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Boa noite, gente!!

Tentarei postar o próximo capítulo ainda hoje, mas não prometo nada.

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Jimin se levanta trêmulo, olhando para mim, e luto contra o desejo de pegá-lo em meus braços. Eu luto porque por trás da necessidade de confortar estão desejos mais sombrios e perigosos, aqueles nascidos de uma fome tão profunda e selvagem que me assusta.

Uma vez que eu ceder a isso, uma vez que eu liberar a besta rosnando dentro de mim, não haverá como voltar atrás.

Duas semanas eu dei a ele. Por duas semanas que pareceram séculos, eu fiz o impossível e fiquei longe. Bem, não inteiramente. Passei dezenas de horas observando-o através das câmeras no quarto de Slava e em seu quarto, mas isso e nossas breves interações na hora das refeições só aumentaram o meu tormento.

Nunca me considerei um masoquista, mas devo ser, porque abracei de bom grado a tortura requintada de tê-lo ao alcance das mãos, mas não me permitindo possuí-lo.

E esta noite, ao que parece, é o teste final do meu autocontrole. Porque o ômega finalmente me procurou, embora não pelos motivos que eu desejava. Uma parte de mim esperava que ele sentisse minha falta, que ele tivesse vindo para mim porque ele me quer com o mesmo desespero que eu o quero.

Porque Jimin está pronto para ser meu, com tudo o que isso implica.

— Eu deveria ir para a cama — diz ele, com a voz instável, e tenho que reprimir uma onda de decepção. O que eu esperava? Jimin está chocado, e por um bom motivo. Poucos cidadãos comuns percebem como é fácil fazer um assassinato se parecer com outra coisa – se esse for o resultado desejado. Todos os assassinatos de alto perfil e envenenamentos por radiação que chegam aos jornais pretendem ser dignos de noticiários. Eles são uma mensagem, um aviso para outros que podem tentar ir contra o estabelecimento.

Para cada veneno exótico que grita por envolvimento secreto do governo, existem dezenas de problemas de saúde e acidentes de rotina que eliminam os obstáculos nos caminhos de pessoas poderosas e implacáveis... pessoas como minha família.

Este não é o primeiro assassinato secreto que eu tenho que planejar.

Originalmente, eu não contaria nada a Jimin. Ele teria sabido sobre a morte de Bransford no noticiário, assim como todos os outros, e quaisquer suspeitas que ele tivesse nutrido naquele ponto não seriam nem de longe tão pesadas quanto o conhecimento que ele agora carrega. Mas Jimin veio a mim esta noite exigindo respostas, e eu não consegui mentir para ele. De certa forma, minha irmã também é a culpada por isso. Embora Jisoo tenha mantido a boca fechada perto de Jimin, ela tem vindo a mim quase que diariamente, insistindo que Jimin tem o direito de saber o que estou planejando, que deve ser decisão dele.

Discordo totalmente sobre o último, mas comecei a ver algum mérito no primeiro. Não quero que meu zaychik fique estressado com sua situação, preocupado que a qualquer momento mais assassinos apareçam em nossa porta. Não que eles conseguissem passar, mas ainda assim, tem que pesar sobre ele, o conhecimento de que alguém lá fora o quer morto.

Que seu pai biológico o quer morto.

Não, é o melhor ter dito a ele. Masha precisa de pelo menos algumas semanas para completar sua missão e, assim, Jimin sabe que estou cuidando disso e ele não precisa se preocupar.

Tendo apresentado suas objeções, o ômega pode relaxar com a consciência limpa. É minha decisão, meu pecado, não dele.

Levantando-me, sorrio para Jimin, esperando que ele não consiga ver a fome distorcida em meus olhos, a necessidade sombria que borbulha em minhas veias como lava fresca.

— Claro. Se você está cansado, vá para a cama, zaychik.

Por mais que eu queira reivindicá-lo, esta noite não é a noite. Estou com muita fome, muito perto do limite e, embora seus ferimentos estejam quase curados, ele ainda não está nem perto de onde precisa estar para lidar comigo.

Jimin se afasta, como se tivesse lido minha mente, mas então seus ombros se endireitam e seu queixo delicado se levanta.

— Não — ele diz com firmeza, dando a volta na mesa em minha direção. — Eu não vou embora até que você prometa encontrar outro daqueles 'caminhos'.

 — Eu não vou embora até que você prometa encontrar outro daqueles 'caminhos'

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Me sigam para mais adaptações e até a próxima <3

Gaiola do anjo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora