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Lena Luthor pov
— Eu vejo como olha para Lena, ela não é mulher para você, Kara. — Ouço Laurel falar, abro a porta da recreação.
Kara está organizando o local como sempre faz, pelas profundas respiradas que dá, sei que está se controlando para não perder o controle com Laurel, que anda a perseguindo desde que a conheceu. A loira e eu conversamos algumas vezes, ela sempre me conta tudo o que Laurel lhe diz e a forma como a médica faz ela se sentir, e eu não quero que Kara sofra por causa de uma garota mimada.
— Você é só uma criança, Lena quer uma mulher de verdade...
— Como você, Laurel? — Questiono atraindo a atenção das duas, cruzo meus braços. — Quando lhe dei a liberdade para dizer o que quero ou não? Ou para decidir com quem devo me envolver?
— Lena...
— Não, nem tente. Eu sei tudo o que anda falando a Kara, sei de todas as provocações que faz e sua irmã também ficará sabendo. Está agindo como minha dona, tratando Kara como alguém inferior e como uma criança, mas você é um ano mais nova que ela, que a minha namorada. — Vejo a loira sorrir ladino. — Não quero voltar a saber que está perseguindo minha namorada ou juro, Laurel, que você vai pagar muito caro. Estamos entendidas?
— Sim... — A loira deixa a sala de recreação rapidamente, sorrio ao ver a Supergirl corada.
— Olá Supergirl.
— Olá Doutora Luthor.
— Hoje decidiu montar uma banda musical com os meus mini pacientes, é? — Ela sorrir, a abraço pelo quadril. — Ei, querida, senti sua falta essa noite.
— Eu também senti. — Murmura manhosa, mordo levemente o queixo dela. — Quando o seu plantão acaba, amor?
— Amanhã pela manhã. — A vejo murchar. — O que foi?
— Mais uma noite dormindo sem você. — Reclama, solto uma curta risada. Afundo o rosto no pescoço de Kara.
— Você vai poder dormir comigo amanhã, querida. — Ela sorrir, mordo o lábio inferior dela.
— Vai assistir ao espetáculo da minha mini banda? — Acabo rindo. — Lembrando que são seus mini pacientes e sua namorada, Doutora Luthor.
— Oh, então vou convocar todos os meus colegas de trabalho para o espetáculo. Meus grandes amores precisam ser prestigiados devidamente.
— Isso mesmo! — Diz orgulhosa.
— Não vou perder por nada, querida. Vamos, irei te acompanhar.
Pego a capa da fantasia dela que está sobre a mesa, ao lado de Kara ando pelos corredores do hospital, o caminho até o meu quarto de descanso foi silencioso, mas bastante agradável. Kara decidiu aceitar a minha sugestão e passou a deixar seus pertences em meu quarto, onde sempre tenho a oportunidade de observá-la se arrumando para brincar com as crianças ou para ir embora.
