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Kara Danvers pov

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Kara Danvers pov

Coloco a pontinha da haste do meu óculos na boca, dou uma leve mordida enquanto avalio o designer recém terminado, buscando por algum erro que tenha passado despercebido ou alguma poluição que eu não tenha notado ainda. Ouço alguns passos se aproximando, volto a colocar o meu óculos, pego a caneca de chá sobre a mesa e levo aos lábios, sorvendo um pouco do líquido quente.

— Oi... — Dou apenas um aceno de cabeça. — Como você e Lena estão?

— Se importa mesmo ou só quer passar informações para as amigas dela? — Questiono ironicamente, salvo o projeto, desligo o meu notebook e guio o olhar para Nia.

— Eu me importo. — Solto uma risada amarga.

— Da mesma forma como se importou quando me senti magoada? Ou quando me julgou? Ou me olhou torto, foi rude e soltou piadas ácidas para mim? Sinceramente, Nia. Estou começando a ter minhas dúvidas a seu respeito, a respeito dessa amizade.

Pego meus pertences, coloco a caneca dentro da pia e vou em direção a saída.

— Pode deixar que eu lavo a louça mais tarde.

Deixo a cozinha antes que Nia possa falar mais alguma coisa, coloco meu notebook na bolsa, pego minhas chaves e saio do apartamento, tinha combinado de ir para o apartamento de Lena, passaríamos o dia juntas. Mordo o lábio inferior ansiosa para ver minha namorada, Lena tinha prometido fazer uma receita irlandesa para que pudéssemos comer.

A caminho da casa de Lena, decido comprar alguns chocolates meio amargo, já que são os favoritos da mulher, mesmo eu não compreendendo como ela pode conseguir gostar desse chocolate mortal. Paro em frente a porta branca, procuro pela chave em minha bolsa e libero um resmungo ao perceber que a mesma não está em meu chaveiro, reviro os olhos antes de tocar a campainha.

— Douto... O que aconteceu com você? — Questiono ao encontrar a mulher mais pálida do que já é e com a ponta do nariz bem avermelhada.

— Acho que peguei uma gripe. — Sua voz saí falhada. — Onde está a sua chave? Foi um sacrifício levantar.

— A tirei do chaveiro na noite que vi Laurel te beijando e esqueci de colocar outra vez. Venha, eu vou cuidar de você. — Murmuro a guiando para o quarto. — Já se alimentou? Tomou algum medicamento?

— Querida, eu não faço ideia de como conseguir levantar para abrir a porta. — Sorrio, a ajudo se sentar. — Me sinto no Alasca.

Coloco a mão na testa dela para aferir sua temperatura, vou até o banheiro de Lena, pego o termômetro no kit de primeiros socorros e volto para o quarto, ligo o aparelho e coloco nela. Sorrio assim que minha namorada apoia a cabeça em minha barriga, acaricio os fios negros com cuidado, enquanto o corpo da mesma tem calafrios.

— Deixe-me ver. — Murmuro assim que o termômetro apita, arregalo os olhos ao ver a temperatura altíssima. — Você precisa ir ao médico, essa febre está muito alta.

Superlove - Karlena / SupercopOnde histórias criam vida. Descubra agora